19 DE MARÇO: DIA DE MOBILIZAÇÕES E LUTA PELA EDUCAÇÃO

Estudantes, docentes e funcionários de instituições federais se unem por melhorias no setor

Nesse dia 19 de março de 2014 os estudantes se somam aos professores e técnico-administrativos no Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Educação, série de manifestações por todo o país em defesa de uma universidade mais colorida e democrática, associada à construção de um verdadeiro projeto de nação.

Ganha mais corpo, força e musculatura a incansável luta dos estudantes por um Plano Nacional de Educação que garanta os 10% do PIB para a educação pública e mais vagas nas universidades federais.

Para a UNE, é fundamental também triplicar a verba do Plano Nacional de Assistência Estudantil (PNAES) para que todos os campi tenham moradia e restaurantes universitários, aliado a uma política de permanência estudantil plena, que possibilite a formação de todos estudantes, em especial àqueles das políticas de ações afirmativas.

Entre as reivindicações dos professores estão a carreira docente que priorize a dedicação exclusiva como regime de trabalho preferencial, a garantia da autonomia acadêmica e administrativa das universidades e a não privatização do ensino público. O plano de lutas para 2014 também inclui instituições estaduais, municipais e as particulares ligadas ao sindicato.

A diretoria plena da União Nacional dos Estudantes (UNE), reunida nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro de 2014, na Universidade de Brasília (UnB), deliberou por compor as mobilizações do dia 19 de março, reforçando assim a luta e defesa da educação pelos/as estudantes.

Em nota , a entidade afirmou que o ensino superior brasileiro vive um novo momento com a expansão de vagas, o Sistema Unificado de Seleção (SiSU) e a Lei de Cotas. “Entretanto, todas essas conquistas podem ser desperdiçadas se não houver investimentos na permanência estudantil e também na estruturação dos novos campi’’, diz o documento.

Uma moção de apoio à paralisação dos servidores e docentes das universidades federais também foi aprovada na ocasião.

‘’A UNE se solidariza e apoia a paralisação dos servidores e docentes federais para que haja uma política salarial justa e efetiva, com estruturação de carreira que valorize esses profissionais’’, falou o diretor da entidade, Thiago José.

Fonte: http://www.une.org.br/