ASSUFBA cobra esclarecimentos do Vice-Reitor da UFBA sobre proposta da Ebserh de transferir a MCO para o prédio do CPPHO no COM-HUPES
Preocupada com os riscos à Maternidade Climério de Oliveira (MCO), a ASSUFBA procurou a Reitoria da UFBA para exigir esclarecimentos sobre a proposta da Ebserh de transferir a MCO para o prédio do CPPHO, no Complexo Hospitalar Professor Edgard Santos (COM-HUPES). A reunião ocorreu na tarde da última segunda-feira (06/01), com a presença de lideranças da MCO, que reforçaram sua firme oposição a qualquer proposta nesse sentido.
A coordenação da ASSUFBA e as servidoras da MCO ouviram atentamente as declarações do Vice-Reitor, Professor Penildon Filho, que afirmou não ter conhecimento sobre uma proposta formal de transferência. Segundo ele, não existe nenhum plano nesse sentido, mas há, sim, a criação de um Grupo de Trabalho (GT) pela Ebserh, inspirado por uma iniciativa do presidente da empresa, Arthur Chioro. Esse grupo, composto pelas superintendências da MCO, HUPES e SIUNIS, está analisando a viabilidade de uma possível transferência.
No entanto, a ASSUFBA alertou que essa discussão não é apenas uma questão técnica, mas, sobretudo, política. O sindicato destacou que a Reitoria deveria envolver a comunidade acadêmica e os servidores em um diálogo mais amplo sobre o tema. As falas dos presentes foram claras ao rejeitar qualquer possibilidade de transferência, ressaltando, por meio de depoimentos das servidoras da MCO, o valor histórico, patrimonial e nacional da Maternidade, que não pode ser desconsiderado.
A ASSUFBA questionou ainda a necessidade de criação de um GT se não há, de fato, a intenção de realizar a transferência, e levantou dúvidas sobre a falta de representação da comunidade nesse grupo de trabalho. O sindicato também indagou sobre o motivo de a administração central ter sinalizado positivamente para a criação desse GT e porque ele ainda está atuando, mesmo depois do posicionamento contrário já manifestado por diversos atores da UFBA.
Com urgência, a coordenação da ASSUFBA informou que irá elaborar um documento formal, solicitando à Reitoria uma reunião aberta com a comunidade antes da conclusão do parecer sobre o tema. O documento também destacará os argumentos que tornam essa proposta inaceitável, segundo a avaliação do Sindicato.
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