Independência da Bahia é comemorada como data histórica nacional

“(…) Neste dia até o sol é brasileiro”. O trecho do Hino da Bahia, que faz referência ao 2 de julho, data que marca a independência do Brasil na Bahia, fez mais sentido para a população baiana, nesta terça-feira (2/7). Essa é a primeira vez que o 2 de julho, que completa 190 anos, é comemorado depois de ter sido elevado à categoria de data histórica do calendário nacional.

a44869A autora do projeto, deputada federal Alice Portugal (PCdoB), estava presente no cortejo que, tradicionalmente, percorre as ruas do Centro de Salvador, em comemoração à Independência. Na ala do partido, a parlamentar disse ter desfilado orgulhosa por ter conseguido, o que ela considera “correção de uma injustiça”. “Tenho o sentimento de dever cumprido porque o 2 de Julho é a data maior da Bahia e representa a simbologia de que a luta dá certo. O povo unido – homens, mulheres, índios, negros, brasileiros, brancos, mestiços – que se colocou de peito aberto, sem armamento, para expulsar as tropas portuguesas”, disse a deputada comunista.

Além do PCdoB, estiveram presentes no cortejo, também, a Central de Trabal

hadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), a União da Juventude Socialista (UJS), A União Brasileira de Mulheres (UBM),o Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz), além de sindicatos, outras legendas partidárias e representantes da administração pública.  Como acontece todos os anos, o cortejo do 2 de julho, que parte da Lapinha até o Pelourinho, é marcado por protestos das mais variadas categorias da sociedade. Esse ano, o pedido de mudanças na política ganhou destaque entre todos os temas denunciados, durante as manifestações.

Além do PCdoB, estiveram presentes no cortejo, também, a Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), a União de Negros pela Igualdade (UNEGRO), a União da Juventude Socialista (UJS), A União Brasileira de Mulheres (UBM),o Centro Brasileiro de Solidariedade e Luta pela Paz (Cebrapaz), além de sindicatos, outras legendas partidárias e representantes da administração pública.  Como acontece todos os anos, o cortejo do 2 de julho, que parte da Lapinha até o Pelourinho, é marcado por protestos das mais variadas categorias da sociedade. Esse ano, o pedido de mudanças na política ganhou destaque entre todos os temas denunciados, durante as manifestações.

2j144878A onda de protestos que ganhou o Brasil por, principalmente, transporte público de qualidade, também desfilou pelas ruas do Centro de Salvador e ganhou destaque. Em uma manifestação pacífica, os baianos levantaram cartazes denunciando problemas sociais e sugerindo mudanças urgentes.

O pedido de redução da tarifa de ônibus na capital baiana foi uma das questões mais defendidas e os manifestantes declararam que não vão desistir dos atos nas ruas enquanto não houver diminuição no preço. As palavras de ordem eram “São Paulo já caiu, Pernambuco já caiu. Salvador vai se unir e a tarifa vai cair”. O presidente municipal do PCdoB, Geraldo Galindo, afirmou que o partido, que é marcado pelas lutas populares, apoiou e considera positivas as manifestações apartidárias, que aconteceram pacificamente, durante todo o percurso. “O 2 de julho foi marcado por essa efervescência política que acontece no país e achamos positivo o povo na rua exigindo seus direitos”, disse.

História O 2 de Julho representa a celebração às tropas do Exército e da Marinha que enfrentaram os portugueses, em 1823, uma ano depois da oficial Independência do Brasil, que não acabou com o domínio de Portugal no país. A partir da luta iniciada na cidade de Cachoeira, os baianos saíram vitoriosos, conseguindo assim, separar o Brasil definitivamente do domínio da Metrópole. Os símbolos da Independência são as imagens do Caboclo e da Cabocla, representando os índios e mestiços participantes da luta, que desfilam em carros pelo percurso, todos os anos. Além deles, também são personagens dos combates, o General Labatut, Maria Quitéria, Joana Angélica, Maria Felipa e João das Botas.

Fonte: http://www.vermelho.org.br/