A CTB-BA promove manifestação em defesa do Elevador Lacerda
A Praça Municipal, no centro da capital baiana, foi totalmente ocupada na tarde desta quarta-feira (21) por representantes de sindicatos, militantes, partidos políticos que fizeram uma grande manifestação em defesa do Elevador Lacerda, que faz a ligação da Cidade baixa e Cidade alta. Com faixas, cartazes, bandeiras e um megafone, a mobilização em frente ao Elevador Lacerda chamou a atenção da população. A manifestação reuniu oito sindicatos, a UNE, UNEGRO e partidos politicos.
“A nossa idéia é sensibilizar a população para os riscos dessa proposta da Prefeitura Municipal de salvador, que recuou ontem (20) após anunciar na semana passada a privatização do Elevador, Planos Inclinados Liberdade/Calçada, Pilar e Gonçalves, além da Estação da Lapa. Só que não dá para acreditar em um prefeito que a cada hora tem um discurso”, enfatiza Adilson Araújo, presidente da CTB Regional Bahia.
“Organizamos este movimento junto a Central (a CTB) por entendermos que não se pode acreditar em um prefeito que diz algo em um momento, e em outro desfaz o que falou anteriormente. Não é confiável”, destaca o presidente do PC do B em Salvador, Geraldo Galindo.
Para o presidente do Sindicato dos Servidores da Prefeitura de Salvador (Sindiseps), Jeiel Soares, o que a prefeitura provocou foi um verdadeiro atentado ao erário público. “O que falta é força de vontade aos gestores em devolver o que é arrecadado nos equipamentos urbanos”.
“Precisamos garantir a população de Salvador um transporte de qualidade. Esse é um papel que deve ser exercido pela prefeitura. O problema é que o prefeito de Salvador abandonou a cidade, e o que pior, não colocou gestores capacitados nas referidas áreas para trabalhar”, argumentou Renato Jorge Pinto, coordenador geral da ASSUFBA Sindicato.
O presidente da CTB na Bahia realçou ainda que vão continuar atentos às manobras que a prefeitura pode vir a realizar na tentativa de privatizar o Elevador Lacerda e demais equipamentos. “Não ficaremos calados. Iremos a luta como estamos fazendo agora”.
Fonte: Daniela Sansão – CTB Bahia