Amplificando debate crítico-reflexivo sobre o Teletrabalho, ASSUFBA Sindicato realiza Roda de Conversa sobre o assunto com os(as) TAE da UFBA, UFRB, UFOB, UNILAB e UFSB

A ASSUFBA Sindicato promoveu nesta quarta-feira (07/12) uma Roda de Conversa sobre o Teletrabalho para os servidores da UFBA, UFRB, UFOB, UNILAB/Campus dos Malês e UFSB. O convidado foi o contador e Coordenador de Desenvolvimento de Pessoas do IF Goiano, Guilherme Caetano de Brito.

A coordenadora do Sindicato e representante da Comissão do Teletrabalho na UFBA, Adelmária Ione, mediou o encontro que contou com uma expressiva participação da categoria. O IF Goiano é a segunda Instituição Federal de Ensino Superior a implementar o Programa de Gestão e Desempenho (PGD). Desde fevereiro desse ano que os trabalhadores já se encontram na modalidade do Teletrabalho.

Guilherme fez uma apresentação-exposição aos presentes e começou explicando que o processo do PGD no Instituto vem desde 2018, com a Comissão para avaliar a viabilidade do programa. Entre as Diretrizes da Portaria Nº 782/SIPPAG/REI/IFGOIANO, de 12 de Agosto de 2021, estão os tipos de atividades que podem participar do PGD e a condição dessa participação. Uma das vedações na normativa é a impossibilidade dos servidores em regime de 30h de aderirem à modalidade.

O IF Goiano utiliza o Sistema Unificado de Administração Pública (SUAP), que já era utilizado pela instituição. Entre as etapas para participar do Plano, está a inscrição: onde o servidor precisa preencher alguns dados e declarar que deseja participar; O plano de trabalho: que é o planejamento de tudo que o servidor vai fazer na semana ou no próximo mês de trabalho. Depois de feito esse plano, o servidor entrega as demandas propostas para a submissão de suas horas semanais. Todo esse processo é feito pelo SUAP.

Dezenas de servidores aproveitaram para tirar dúvidas, muitas até pontuais, trazendo a realidade das universidades em questão. A servidora, Naicia Kirone, agradeceu a iniciativa da ASSUFBA em promover o debate “para desmistificar alguns mitos em torno da implementação do PGD” e se alegrou por ver que a UFOB está indo pelo mesmo caminho que o IF Goiano.

Na visão do coordenador da ASSUFBA, Edinelvan Lima, essa iniciativa é essencial para ver e ouvir com clareza as Instituições que já estão em estágio mais avançado, no intuito de buscar “essa troca de experiência que só vai acrescentar a cada uma das instituições presentes”, finalizou.

O coordenador, Antonio Bomfim, reforçou que o “esforço coletivo da categoria em busca do melhor entendimento nas Universidades, avança (…) de nossa parte, a universidade só deve adotar esta modalidade “sem prejuízos aos trabalhadores e trabalhadoras”, concluiu.

O servidor Guilherme cedeu seu email e telefone para que os(as) servidores(as) que participarem enviassem suas perguntas. Edinelvan finalizou a roda agradecendo a presença e disposição de Guilherme, que conseguiu de forma clara e pontual sanar diversas dúvidas da categoria.

De acordo com Edinelvan, agora, os próximos passos é continuar com a força tarefa dentro das comissões e grupos de trabalhos, para irem socializando e unificando as informações, respeitando as especificidades de cada instituição para sair a melhor normativa possível para cada uma delas.

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