Analfabetismo resistente no Brasil reafirma necessidade de investimento em educação

O Brasil ainda caminha lentamente no projeto contra o analfabetismo. Pelo PNE (Plano Nacional de Educação), o país já deveria ter alcançado o índice de 6,5% estipulado em 2015 para erradicar o problema até 2024. Mas, a realidade ainda é distante. O país tem 11,3 milhões de analfabetos, uma taxa de 6,8% de pessoas acima dos 15 anos que não sabem ler ou escrever. No mundo, mais de 750 milhões permanecem nessa situação.

O Dia internacional da Alfabetização, em 8 de setembro, serviu de conscientização e reflexão sobre os desafios do país para mudar esta realidade. A data foi criada pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura). 

Cenário atual

Diante do atual cenário, de cortes e interferências no setor da educação, as chances do cumprimento da meta de acabar com o analfabetismo até 2024 são remotas. É necessário uma política pública direcionada e eficaz. Ao contrário da atualidade, de contigenciamento. 

Com a Emenda Constitucional 95/16, do governo Michel Temer (MDB), que reduziu os investimentos da educação básica, o setor tem aprofundado as dificuldades. Agora, com o governo Bolsonaro, não é diferente. O desmonte continua.