ASSUFBA e a categoria nas ruas em defesa da democracia e contra a violência política

A resposta da população aos graves ataques do governo Bolsonaro ao Estado Democrático de Direito e ao sistema eleitoral brasileiro foi dada nas ruas, nesta quinta-feira (11/08). A ASSUFBA, a categoria, movimentos sociais, estudantes e organizações da sociedade civil participaram do ato, que saiu do Campo Grande em direção à praça Castro Alves, em defesa da democracia e por eleições livres.

A Coordenadora da ASSUFBA, Rosangela Santana, lembrou que o movimento Fora Bolsonaro acontece nacionalmente. “Somente nas ruas vamos conseguir mudar os rumos do país. O governo é catastrófico. Queremos comida no prato, fortalecimento do SUS e mais emprego”. 

Este ano é decisivo. A população precisa eleger um presidente e um Parlamento que esteja alinhado aos interesses da população, dê voz e defenda os direitos do povo. O Coordenador do Sindicato, Giancarlo Damiani afirmou que “precisamos eleger representantes que estão no dia a dia das comunidades como forma de representar realmente o progresso, com melhores condições de trabalho e de vida e uma sociedade mais justa”. 

Durante o protesto, a dirigente do Grupo Tortura Nunca mais, Diva Santana, leu a Carta aos Brasileiros e Brasileiras em defesa do Estado Democrático de Direito, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). O documento foi lido em diversas partes do Brasil nesta quinta-feira (11/08).

A população tem a tarefa de derrubar Bolsonaro. O governo aprofundou as desigualdades sociais no país. A dor da fome atinge 33,1 milhões de pessoas e a insegurança alimentar, 125,2 milhões de brasileiros. Sem contar com o aumento do desemprego, da precarização do trabalho, do descontrole inflacionário e da carestia.

Quem também sofre com o ultraliberalismo bolsonarista são os(as) servidores(as) públicos(as), que amargam congelamento salarial, pois estão sem reajuste desde 2017 e sofrem perdas salariais desde 2011, ataques aos direitos, além dos cortes nos investimentos das universidades federais. Derrotar Bolsonaro, portanto, é uma tarefa de todos.