ASSUFBA marca presença do painel de divulgação do Manifesto das Fundações “Unidade para Reconstruir o Brasil”

A Coordenação da ASSUFBA e os servidores das Universidades marcaram presença no debate e divulgação do Manifesto das Fundações “Unidade para Reconstruir o Brasil”, elaborado por fundações partidárias, que aconteceu nesta quinta-feira (15/03), como parte do Fórum Social Mundial, em Salvador.

Durante a abertura do evento, os presentes fizeram um minuto de silêncio em homenagem à vereadora Marielle Franco (PSOL), assassinada na noite desta quarta-feira (14/03), no Rio de Janeiro.

O documento apresentado no painel traça desafios para retomar o desenvolvimento do país. A nação brasileira está diante de uma encruzilhada e é preciso aglutinar forças políticas, econômicas, culturais e sociais, com bandeiras amplas, para superar a crise, restaurar a democracia e retomar o crescimento.

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Mas, sem o Estado nacional soberano é impossível seguir para o caminho da reconquista dos direitos, do desenvolvimento econômico com foco nos investimentos. “As bases da democracia e as conquistas sociais estão abaladas. Estamos em Estado de exceção sob a fachada de Estado de direito”. A opinião é do presidente da Fundação Maurício Grabois, Renato Rabelo.

Para o ex-presidente do PcdoB, a reindustrialização do Brasil é necessária. Assim como pensar políticas para a geração de emprego, meio ambiente, o desenvolvimento sustentável, a educação, a saúde e a segurança pública.

O mesmo posicionamento tem o presidente da Fundação Perseu Abramo, Marcio Pochmann. Para ele, a nação vive a mais grave crise do capitalismo brasileiro. “Não somos mais um país de base industrial. Houve o estrangulamento da antiga classe trabalhadora”.

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Pochmann afirma que o povo está diante de uma tragédia anunciada, com um governo que impõe medidas que têm levado à rápida decadência, à incivilidade e à derrotas irremediáveis. “A mudança de rumo depende de saídas que não são tradicionais. Não podemos continuar operando de forma fragmentada. Só a nossa união e organização podem mudar o jogo. Sejamos o povo com confiança e atitude”.

O reitor da UFBA, João Carlos Salles, esteve no debate e reforçou que “esse é um momento de estarmos mobilizados. A Universidade está ameaçada em função dos cortes orçamentários e do ataque à autonomia universitária. Mas, não podemos ficar aterrorizados”. Espero que o manifesto não seja um momento passageiro”.

Também integraram a mesa Miguelina Vecchio, vice-presidente estadual da Fundação Leonel Brizola Alberto Pasqualini, de Edson Carneiro, da Fundação Lauro Campos e a secretária estadual do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte da Bahia, Olivia Santana.