ASSUFBA Sindicato, junto aos representantes dos Médicos e Médicos Veterinários, entrega carta aberta ao reitor da UFBA, endereçada à ANDIFES e ao MGI

Atendendo ao chamado da ASSUFBA na manhã desta quarta-feira (29/01), o reitor reafirmou seu apoio para que o Termo de Acordo de Greve nº 11/2024 dos(as) servidores(as) Técnico(a)-Administrativos(as) em Educação seja integralmente cumprido.
A coordenação da ASSUFBA e os(as) representantes dos(as) médicos(as) e médicos(as) veterinários(as) RJU/UFBA entregaram uma carta aberta ao reitor, apresentando o pleito e solicitando que o magnífico leve a demanda à ANDIFES e ao MGI, para que a Associação e o Ministério possam se manifestar em defesa destes profissionais integrantes do PCCTAE.
Durante a conversa, o Prof. Miguez informou que já se manifestou na ANDIFES e compartilhou alguns informes da última reunião da Associação em que participou. Ele também informou que o Ministério da Educação já foi procurado, mas repassou a questão para o MGI. O reitor expressou a preocupação de que, caso o tema receba um posicionamento negativo dos dois ministérios, será mais difícil resolvê-lo, pois poderá resultar em um Projeto de Lei.
A Dra. Amanda Benemérita, lotada no SMURB, expôs sua indignação afirmando que “em um contexto de parlamentares descansando, ministros em férias, mobilizamos 1.200 dos 6.000 colegas ativos em 7 dias. Então disposição não falta, argumento também não. Mas não é sobre um reajuste que esteja compatível com o acordado. Porque isso já é um grande equívoco. Mas é notória essa tentativa de retirar esses dois cargos da carreira. Então são grotescas as medidas tomadas”, disse.
Dr. Julio Braga, lotado no HUPES, também registrou sua opinião sobre a diferenciação imposta pelo MGI. “Nós entramos no serviço público com todas as dificuldades, com salários muitas vezes aquém do que a gente merece, e gostaria de receber e que consegue ser remunerado em outras entidades do serviço público, mas, mesmo assim, nós estamos lá trabalhando. Agora, uma das coisas que é sagrada é o combinado, o planejado. É uma carreira. A pessoa faz um planejamento de vida, de trabalhar no serviço público para chegar depois de começar, depois de estar trabalhando, depois de aprender, depois de investir, ser tratado de forma diferenciada”.
Após ouvirem o reitor e apresentarem suas observações sobre o tema, todos os presentes assinaram o ofício, que foi entregue e protocolado na reitoria. O documento será encaminhado à ANDIFES e ao MGI pelo magnífico reitor.
O reajuste salarial foi uma das principais pautas da greve e foi aceito sem distinção ou exclusão de qualquer cargo ou classe dos(as) trabalhadores(as) que compõem o PCCTAE, sendo um direito de toda a categoria, independentemente do nível. A ação desta quarta-feira marca uma de muitas iniciativas que o Sindicato encabeçará na busca pela correção das discrepâncias entre o que foi acordado e o que está sendo proposto pela Medida Provisória nº 1.286/2024.
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