ASSUFBA verifica instalações do CEAO a convite de funcionários

O Centro de Estudos Afro-orientais (CEAO), vinculado à Universidade Federal da Bahia através da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas (FFCH), apresenta sérios problemas de infraestrutura. A ASSUFBA Sindicato foi comunicada do fato e esteve hoje (9) na unidade para verificar de perto a situação dos servidores do CEAO, onde goteiras, mofo e rachaduras são facilmente encontrados.

Foto: Amério B. Barros

Situado no bairro Dois de Julho, há oito anos o órgão funciona em um imóvel antigo, erguido na década de vinte, não apresentando indícios de reforma recente. Nas salas há goteiras, fios expostos, infiltrações e muito mofo nas paredes. Um dos ambientes, onde existiam vários computadores, foi isolado porque o vazamento causou a queda de parte do teto.

“Fomos informados agora, e imediatamente nos deslocamos para acompanhar a situação, no sentido de intervir, buscar uma solução imediata. Essa é a função do sindicato. Lutar sempre por melhores condições de trabalho para a categoria”, enfatiza Valmiro dos Santos, coordenador de Comunicação da ASSUFBA Sindicato.

De acordo com a servidora Elisabeth Telles, técnica em Assuntos Educacionais do setor de cursos do CEAO, a situação tem sido difícil. “Temos convivido com essas dificuldades há algum tempo, mas precisamos de uma intervenção imediata, urgente e emergencial da universidade para preservar as nossas condições de trabalho, mas também o nosso patrimônio”.

Foto: Amério B. Barros

O CEAO – Em 1959, o CEAO foi implantado pela UFBA para o estudo, pesquisa e ação comunitária na área dos cursos afro-brasileiros, bem como para os estudos das línguas e civilizações africanas e asiáticas. Hoje, trabalham no Órgão cerca de 60 pessoas que desenvolvem cursos de extensão, projetos de pesquisa, cursos de línguas e que exercem suas funções em condições totalmente insalubres.

Um dos membros da Comissão de Gestão do CEAO, Jeferson Bacelar, mostrou preocupação com a situação da unidade, principalmente neste momento em que as chuvas castigam a capital. “A construção é antiga e requer certos cuidados. Isso aqui é um patrimônio da União. Queremos dividir essa apreensão com a reitoria da UFBA, inclusive já fizemos contato recente externando o problema”.

09/11/2011

Ascom ASSUFBA Sindicato