Bolsonaro e a política do negacionismo. Verbas destinadas à ciência são aplicadas em ações eleitoreiras e pesquisas ficam “à deriva”

Bolsonaro mais uma vez ataca a ciência. As verbas que deveriam atender às demandas do setor estão sendo redistribuídas para ações eleioreiras na tentativa de maquiar as maldades feitas pelo governo durante e a gestão e melhorar a imagem do presidente até as eleições.

Enquanto isto, o país, completamente sucateado em diversos setores, perde o investimento em pesquisas de suma importância. Por exemplo, o montante destinado às pesquisas, via Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), sofre uma redução de 44,76%. A medida vai afetar projetos voltados a temas, como a Amazônia, biotecnologia, mudanças climáticas, defensivos agrícolas sustentáveis e mineração. Mais um golpe do negacionismo bolsonarista.

Outro exemplo é a Medida Provisória, editada no início deste ano com o objetivo de realocar R$ 1 bilhão, que estava destinado a projetos de pesquisa, para garantir a renovação de frotas de caminhões (na tentativa de buscar os votos dos caminhoneiros autônomos e dos empresários do setor).

A política de Bolsonaro invalida a ciência e todos os seus feitos. O negacionismo é desrepeitoso com os profissionais que dedicam a vida para encontrar resoluções aos problemas que assolam o país. Além disso, ainda há a disseminação de fake news por parte do mesmo, o que dificulta os direcionamentos de base científica. Não ao genocídio. Não a Bolsonaro.