Carnaval de Salvador: segundo dia de Espaço Universitário bomba

O segundo dia do Espaço Universitário bombou. Gente de todas as idades abrilhantaram o ponto de encontro da comunidade universitária durante o Carnaval de Salvador, na noite desta sexta-feira (01/03).

O Espaço Universitário oferece conforto e segurança aos foliões. Com um enorme mirante, o público pode ter uma visão privilegiada para ver a passagem dos trios. No intervalo dos desfiles, curtem shows com programação diversa e Dj. Se bater o cansaço, há uma quantidade ampla de mesas e cadeiras para descansar.

O camarote dispõe de posto médico, banheiros climatizados e acessíveis. Esta, inclusive, foi umas das preocupações este ano. “Além da democracia, o Espaço Universitário prezou pela acessibilidade”, disse o diretor da AEXA (Associação de Ex-alunos da UFBA), Weslen Moreira, que ainda fez questão de reforçar que a ASSUFBA é determinante para a realização do projeto. O trabalho foi intenso para contemplar a todos.

A Coordenadora Geral do Sindicato, Aida Maia, agradeceu a presença de todos que vieram de todo o Brasil para curtir o camarote. “Esse é o nosso espaço, com a nossa cara, representado por todos os técnicos, docentes e discentes, dessa comunidade ampla, que inclui cinco universidades federais da Bahia”.

Servidores da UFBA, UFRB, UFOB, UNILAB e UFSB podem curtir o Espaço Universitário sem pagar nada. Cada técnico tem direito a levar três dependentes. A Coordenadora Geral, Simone Coité, falou sobre a iniciativa de ampliação do acesso e desejou um Carnaval de sucesso para todos. “Que possamos ter dias de alegria, folia e festejo, que é o que nós baianos sabemos fazer: receber os foliões de braços abertos. O Espaço Universitário é resultado de um trabalho de união de mãos que se colocam disponíveis para estarem na luta e na resistência”.

Quem fez questão de voltar ao camarote foi a diretora do ICI UFBA, Hildenise Ferreira. “É um espaço democrático, onde a gente se encontra, se diverte. Eu acho que a gente tem de prestigiar porque aqui a gente encontra as pessoas com quem a gente convive. Os alunos, professores, servidores. Eu venho desde que eu era servidora. Depois passei a ser diretora, professora e todo ano eu faço questão de estar aqui. E hoje mais do que nunca a gente precisa se reunir, dialogar mais ainda sobre como resistir a tudo isso que a gente vem passando”.