CONSUNI se reúne para tratar demandas. Violência é um dos temas

 

Em reunião na manhã desta segunda-feira (19/09), o CONSUNI (Conselho Universitário da Universidade Federal da Bahia) debateu diversos itens, como corte orçamentário, problemas estruturais nas unidades da UFBA e PDTI (Plano Diretor da Tecnologia da Informação).

Após ouvir atentamente as questões apresentadas pela comunidade universitária, o reitor João Carlos Salles disse que a Universidade empenha esforços para resolver as situações apresentadas pelos presentes. Inclusive, encaminhou a proposta de que a SUMAI (Superintendência de Meio Ambiente e Infraestrutura) e a PROAE (Pró-Reitoria de Ações Afirmativas e Assistência Estudantil) se reúnam com um grupo de diretores das unidades para fazer um levantamento das demandas específicas de cada local.

Presente na reunião, a coordenadora da Assufba e Conselheira Universitária, Eliete Gonçalves, manifestou preocupação com o futuro dos trabalhadores da instituição diante da atual conjuntura política do país, a exemplo da Reforma da Previdência, proposta pelo governo golpista de Michel Temer. Eliete sugeriu a realização de um fórum ou seminário para aprofundar o debate. O reitor João Carlos Salles concordou com a solicitação.

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A reunião também deliberou sobre a indicação do representante do Conselho Deliberativo da FAPEX (Fundação de Apoio A Pesquisa e Extensão), além da proposta de concessão do título de Professor Emérito para o doutor Roberto Marback.

 

Violência nas unidades da UFBA

O aumento considerável das ocorrências de violência dentro das unidades/órgãos da UFBA tem preocupado toda a comunidade. Principalmente a Assufba. A coordenadora do Sindicato e Conselheira Universitária, Almira do Rosário, aproveitou a oportunidade e relatou para os Conselheiros e o reitor João Carlos Salles a situação crítica do Hupes.

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De forma atenciosa, os Conselheiros Universitários ouviram a denúncia apresentada com preocupação. Em menos de 10 dias, houve quatro assaltos no Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos. E os registros vão desde ocorrências no estacionamento até o ambulatório.

Os casos acontecem muito em função dos cortes no orçamento que sofreu a Universidade. Para se ter ideia, no COM-Hupes, houve redução no número de vigilantes, de quatro para apenas um. Impossível dar conta da demanda.

O reitor afirmou que é perceptível o agravamento da violência e que estão sendo tomadas providências administrativas, como a entrega de um dossiê à Polícia Federal, tratativas mais frequentes com a Secretaria de Segurança Pública da Bahia, além de visitas ao Comando da Polícia Militar, visando mitigar o problema.

Também informou que a Universidade tem intensificado o monitoramento nas unidades e que é preciso pensar uma política de segurança respeitando as peculiaridades de cada local. Os representantes do Conselho Universitário e a categoria organizada estão atentos.