Dia Nacional da Saúde: em defesa do SUS, da vida e da democracia
Fortalecer o SUS (Sistema Único de Saúde), defender a democracia e os profissionais da área. Estas são as principais bandeiras levantadas pela ASSUFBA, neste Dia Nacional da Saúde, celebrado em 5 de agosto.
Apesar da necessidade de muitos avanços para a área, o Dia Nacional da Saúde serve para celebrar uma vitória recente. Nesta quinta-feira (04/08), o presidente Jair Bolsonaro sancionou o projeto de lei que fixa o piso salarial para enfermeiros, auxiliares e parteiras.
O piso salarial é fruto do PL 2564/2020, que foi aprovado após grande mobilização do movimento sindical, dos profissionais e dos partidos de oposição. Uma das parlamentares que encabeçou a luta é a deputada federal Alice Portugal. Para ela, “a lei é a retribuição de todos os brasileiros aos homens e mulheres que entregam suas vidas para salvar vidas. Agora é fiscalizar para que a legislação seja respeitada e que possamos dar o reconhecimento merecido a essa categoria extremamente importante para a saúde em nosso país”.
Diante da conjuntura do país, a data deve servir também de reflexão. O Brasil vive uma crise sanitária, econômica e social. Em um contexto de afronta à dignidade humana, o governo federal deveria garantir a proteção social da população. No entanto, o que se vê no Brasil é que o povo tem morrido de Covid-19 e de fome.
A saúde depende também da redução das desigualdades e da violência, da garantia do saneamento do transporte e da educação. Os objetivos da saúde universal e de qualidade associada ao SUS enfrentam barreiras impostas pelo próprio modelo de Estado.
Ao longo dos últimos anos, desde o golpe de 2016, a saúde tem sido desmontada. Sofreu cortes nos investimentos, sem falar no déficit de pessoal e retirada de direitos dos(as) trabalhadores(as).
Neste Dia Nacional da Saúde, a ASSUFBA ressalta a importância dos(as) profissionais de saúde e dos Hospitais Universitários, como o COM-Hupes e a MCO, para a população. É preciso fortalecer o SUS e garantir a democracia.
