Em ano internacional dos(as) profissionais de enfermagem, Dia do(a) Enfermeiro(a) é marcado por grandes desafios

Nesta terça-feira, 12 de maio, é celebrado o Dia Internacional do(a) Enfermeira(o). A passagem da data é marcada por grandes desafios. No Brasil e no mundo, os valorosos profissionais da saúde têm enfrentado, diariamente, as dificuldades para conter a pandemia do novo coronavírus. A ASSUFBA reconhece o esforço e parabeniza todos os trabalhadores da área.

Na linha de frente do combate à Covid-19, desde que o novo coronavírus chegou ao Brasil, 88 profissionais morreram em todo o país. No Estado, de acordo com a Sesab (Secretaria de Saúde do Estado da Bahia), ao todo, 117 médicos, 141 enfermeiros e 166 técnicos de enfermagem já testaram positivo para a doença. Por isso, o Sindicato reafirma a importância do fornecimento dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como forma de proteção dos(as) trabalhadores(as) que se arriscam todos os dias para salvar vidas.

O trabalhador protegido é a garantia de ter como debelar esse flagelo que assola a humanidade nesse momento, pois por mais UTIs, leitos, respiradores, testes e drogas que possam ser adquiridos, nada disso poderá ser usado sem a decisiva ação dos profissionais da saúde, que corajosamente têm assumido essa nobre e arriscada tarefa, muitas vezes sem a devida compreensão de sua vulnerabilidade. Afinal, todos são humanos e enfrentam os mesmos temores quando suas vidas e de entes queridos são colocadas em risco. Além de EPIs, orientação e capacitação para seu uso, é necessário a escuta sensível e acolhimento psicológico para essas pessoas, que são atores chaves na diminuição dos danos dessa calamidade que assola o país e o mundo.

Quem diria que 2020, Ano Internacional dos Profissionais de Enfermagem e Obstetrícia, conforme decretado pela OMS (Organização Mundial da Saúde), seria tão difícil. Designado pela Assembleia Mundial da Saúde de 2019, o marco comemorativo tem o intuito de reconhecer o trabalho feito por enfermeiras, enfermeiros e parteiras em todo o mundo. Além disso, reforça a defesa por mais investimentos e melhores condições de trabalho para esses profissionais.

De acordo com a OMS, o mundo precisa de mais 9 milhões de enfermeiros e parteiras para atingir a meta de cobertura universal de saúde até 2030.

A ASSUFBA reafirma a importância decisiva desses trabalhadores que desempenham papel essencial na prestação de serviços de saúde em todos os níveis de atenção, apesar das condições desafiadoras.

O Sindicato ressalta ainda o papel destacado dos profissionais de saúde dos Hospitais públicos, que têm demonstrado a importância de atuação de um Estado forte na promoção dos direitos sociais, dentre eles a garantia de acesso a serviços de saúde para todos, contrariando a proposta neoliberal de Estado mínimo. Nesse momento o grande desafio é reduzir o número de adoecimentos e mortes.

As Universidades Públicas e o Sistema Único de Saúde têm demonstrado  papel inquestionável e decisivo como instrumentos de produção e conhecimentos científicos e ações imprescindíveis na proteção da vida do povo brasileiro.

Por profissionais da saúde protegidos e vivos, em defesa do SUS e dos Serviços Públicos, a ASSUFBA Sindicato afirma A VIDA ACIMA DO LUCRO!

VIVAM AS(OS) ENFERMEIRAS(OS)!