Estudo afirma que grupos de extrema-direita compartilham mais mentiras e desinformação sobre o novo coronavírus

De acordo com a pesquisa Infodemic, grupos de extrema-direita são os maiores compartilhadores de mentiras, fake news e desinformação sobre o novo coronavírus (Covid-19). O estudo, que observou dados desde dezembro de 2019 em todo o mundo, foi produzido pela empresa de mapeamento de informações Graphika.

No final do ano passado, a China foi o primeiro epicentro da doença. Desde então, os discursos de ódio e xenofobia se tornaram constantes contra os chineses entre os apoiadores da extrema-direita.

Um destaque feito pelos pesquisadores foi a tentativa de descreditar a ciência. Nos Estados Unidos, país do grupo Graphika, 66% dos conteúdos que desqualificam estudos científicos foram publicados por grupos ligados à extrema-direita.

São propagadas informações falsas sobre diversos aspectos da Covid-19, como: dados falsos sobre a gravidade do novo vírus, mentiras sobre o isolamento social e a eficácia de medicamentos sem estudo. Além das afirmações falsas, são criadas teorias da conspiração com pessoas como Bill Gates, George Soros, e outros.

Em comparação entre países da América Latina e Europa com o Estados Unidos, o estudo mostra um alcance maior no país norte-americano. O engajamento em desinformação, entre os conservadores é de 27%. Já nos países latinos e europeus, a pesquisa diz que os campos progressistas conseguem disputar a narrativa com melhores resultados.

Acesse o documento na íntegra aqui.