Frente Brasil Popular: nesta sexta-feira (13) a rua é nossa!
Integrada por dezenas de entidades do movimento popular e partidos políticos, a Frente Brasil Popular (FBP) nasceu há dois meses para se contrapor a onda conservadora que assola o país. A FBP lançou o “Novembro de Luta” com diversas atividades que começam nesta sexta-feira (13) com manifestações em todo o Brasil.
Na capital federal a manifestação começa às 9h, como promete a União Brasileira de Estudantes Secundaristas (UBES).”Estaremos nas ruas de Brasília pela valorização educação, mais espaços para a juventude e em defesa de um país sem discriminações e com os trabalhadores”, define Bárbara Melo, presidenta da UBES.
“É muito importante fortalecer a FBP para defendermos a democracia, os direitos sociais e trabalhistas”, defende Adilson Araújo, presidente da CTB. Para ele, “para defender a democracia devemos estar nas ruas contra a trama golpista da direita, derrotada na eleição do ano passado e agora quer chegar ao poder sem o voto popular”.
Em meio à 4ª Plenária dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, Alberto Broch, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag), diz que “estamos justamente discutindo como fazer o enfrentamento aos projetos conservadores que estão sendo aprovados em prejuízo da classe trabalhadora”.
Além disso, o dirigente cetebista ressalta a necessidade de ser pautada “a retomada do desenvolvimento e da nossa principal estatal, a Petrobras, que vive um momento dramático com o impacto negativo dos desdobramentos da operação Lava Jato”.
Broch defende que “precisamos pôr a boca no trombone e a FBP é instrumento fundamental para isso”. Assim, “é necessário termos uma frente com a mais ampla pluralidade dentre os setores da sociedade que defendem um projeto de desenvolvimento que não tire direitos dos trabalhadores e trabalhadoras”.
“Precisamos enfrentar a crise criando caminhos para a alavancagem no crescimento do país. Sair da crise política é mudar drasticamente as políticas econômicas, além de ser essencial a realização das reformas estruturantes”, complementa Adilson.
Segundo Broch, “está na hora de irmos para o enfrentamento com essa onda conservadora que assola o país”. Adilson conclui que “na medida que vamos às ruas e levamos as bandeiras, fazemos o enfrentamento”.
Adilson finaliza ao afirmar que “a disputa está nas ruas e o movimento social e popular deve ocupar os espaços que sempre soube ocupar melhor do que ninguém. A rua é nossa estaremos nela para impedir qualquer retrocesso no nosso Brasil”.
Confira abaixo os endreços e horários das manifestações:
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Fonte: Portal CTB