Funcionalismo perde 8,5% do rendimento real médio e segue sem reajuste salarial

O governo Bolsonaro desmonta o serviço público e penaliza a categoria. Nos últimos três anos, as perdas acumuladas na renda média dos(as) servidores(as) públicos(as) foi maior do que no âmbito da iniciativa privada. O rendimento real médio da categoria teve queda de 8,5%, segundo dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O dado leva em conta as esferas municipal, estadual e federal além de fundações, autarquias e empresas públicas e de economia mista.

De acordo com os dados divulgados no jornal Folha de S. Paulo, hoje a renda média do funcionalismo em geral fica em torno de R$ 4.086; há três anos, no primeiro trimestre de 2019, era de R$ 4.468. Um absurdo, se incluir as perdas acumuladas que vieram junto com a pandemia da covid-19. 

De acordo com a Confederação dos Trabalhadores do Serviço Público Federal (Condsef), Bolsonaro será o primeiro presidente em 20 anos a não reajustar salários do funcionalismo. O governo chegou a prometer 5% de recomposição linear aos servidores, abaixo do que a categoria necessita e solicita, o que acabou não se concretizando. O resultado da desvalorização ao trabalhador.