Governo genocida: medicamentos, testes e vacinas vencem em depósitos enquanto pacientes lidam com a espera de remédios oferecidos pelo SUS

O plano genocida do governo Bolsonaro é acabar com a saúde pública. Enquanto pacientes com doenças como hepatite C, câncer, Parkinson, Alzheimer, tuberculose aguardam por medicamentos distribuídos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) durante meses, o Ministério da Saúde deixou vencer a validade de um estoque de testes de diagnóstico, imunizantes, remédios e outros itens avaliados em mais de R$ 240 milhões.

Entre os produtos vencidos estão 820 mil canetas de insulina, totalizando R$ 10 milhões. Estariam também itens destinados a pacientes do SUS com doenças raras, como esquizofrenia, artrite reumatoide, transplantados e problemas renais.

Também foi perdido um lote inteiro de frascos para aplicação de 12 milhões de vacinas para gripe, BCG, hepatite B e outras doenças, avaliado em R$ 50 milhões.

Membros do governo assassino comparam a “produtos de mercados” medicamentos de extrema necessidade para o controle da evolução de doenças que matam milhares de pessoas por ano. Por exemplo, a declaração do diretor do Departamento de Logística (Dlog) do Ministério da Saúde, general da reserva Ridauto Fernandes, justificou o desperdício afirmando que a perda de validade de produtos “é sempre indesejável”, mas ocorre “em quase todos os ramos da atividade humana”.

“Em supermercados, todos os dias, há descarte de material por essa razão”, afirmou o general. As revelações sobre os produtos vencidos causaram reações no mundo político.

No total, são 3,7 milhões de itens que começaram a perder o prazo de validade, a maioria durante a gestão de Jair Bolsonaro, e estão no cemitério de insumos do SUS, em Guarulhos.