Grandioso ato reforça a luta contra a transferência da MCO para o CPPHO/COM-HUPES
A posição firme contra a transferência da Maternidade Climério de Oliveira para o CPPHO/COM-HUPES foi reforçada durante o grandioso e participativo ato promovido pela ASSUFBA, DCE e o DAMED (Diretório Acadêmico de Medicina), nesta quarta-feira (08/01), na MCO.
O Coordenador Geral da ASSUFBA, Renato Jorge, junto com a categoria, mais uma vez repudiou a proposta. “A MCO tem 114 anos de resistência e não iremos permitir que a Ebserh faça a transferência da nossa maternidade. Por isto, nós pedimos o apoio também dos usuários. É muito importante que todos se incorporem à luta em defesa da MCO”, exclamou.
A Coordenadora do Sindicato, Virginia Valadão, considera absurda a ideia da transferência da maternidade primaz do Brasil, primeira Escola de Obstetrícia do país, que atende a população com excelência para um local ruim, menor. O Coordenador Geral do DAMED, Matheus Trabuco, lembrou que os estudantes não foram incluídos no processo de discussão, que impacta este importante campo de prática dos alunos. “Isso indignou o corpo estudantil”.
A atividade recebeu o decisivo apoio dos pacientes, transeuntes, trabalhadores(as) e representantes de diversas entidades, como a CTB, SINDSERH-BA, Sindprev e Conselho Estadual de Saúde, todos contrários a esta nefasta iniciativa.
APOIO À LUTA CONTRA A TRANSFERÊNCIA 📢
Michely da Purificação (SINDSERH-BA – representando os trabalhadores da Ebserh) – “Ficamos abismados com a decisão. A MCO é uma maternidade de referência, de urgência e emergência, atendemos de porta aberta. A transferência vai ser muito ruim para a população adstrita, que gosta do nosso atendimento. Nós, trabalhadores, somos contra”.
Sueli Terezinha (paciente) – “A Maternidade Climério de Oliveira jamais pode deixar de existir. Tive a minha filha aqui e frequento a MCO há mais de 30 anos. É um local maravilhoso, nos que diz respeito à assistência e competência. Não pode acabar”.
Moacir Cruz (DCE) – “Esse tipo de mudança não pode ser feita às escondidas. Temos capacidade de unir estudantes e trabalhadores para impedir a destruição do serviço público. A UFBA tem sofrido frequentes ataques a sua estrutura. Isso é também um ataque ao SUS”.
Emília Santana (servidora) – “Não permitiremos que a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares cause nenhum dano à estrutura da nossa maternidade. Ela tem de fazer o papel e a missão dela. Ebserh, a MCO não é sua. É da população. Não vamos admitir que vocês acabem e destruam a nossa maternidade”.
Cátia Fonseca (paciente) – “Aqui é um local onde eu encontro respeito por parte dos trabalhadores e dos médicos. Aqui é uma maternidade humanizada. Não devemos deixar ser destruída. A Climério de Oliveira merece respeito”.
Maurício Brandão (Diretor da Escola de Música) – “Qualquer coisa que signifique retrocesso para uma universidade pública não pode ser aceito. A Climério de Oliveira é uma unidade importantíssima, tem um significado acadêmico e social, porque ela contribui para a vida de tantas pessoas. É importante que a MCO seja mantida”.
PARTICIPE
SINDICATO É PRA LUTAR!