Greve Geral: Educação define ações unificadas para o dia 15 de maio

Representantes de entidades da Educação participaram nesta terça-feira (07/05) de reunião para definir as ações conjuntas que serão realizadas na “Greve Nacional da Educação”, marcada para o dia 15 de maio em todo o país, ocasião em que professores, estudantes, técnico-administrativos (as) vão paralisar as atividades contra os sucessivos ataques do governo Bolsonaro ao setor e contra o desmonte da educação pública, de qualidade e gratuita. O dia é uma preparação para a Greve Geral dos trabalhadores, marcada pelas centrais sindicais para 14 de junho.

A reunião foi realizada na sede da FASUBRA e estavam presentes dirigentes do Andes – Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior; Sinasefe – Sindicato Nacional dos Servidores Federais da Educação Básica; Profissional e Tecnológica, Une – União Nacional dos Estudantes; CNTEE – Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação; UBES – União Brasileira dos Estudantes Secundaristas; Anpg – Associação Nacional de Pós-graduandos e FASUBRA.

As entidades fizeram os informes específicos de cada categoria, falaram do calendário de lutas já aprovado, além de encaminhar as seguintes medidas:

– Entrevista coletiva no dia 13 de maio, às 10h, na sede da FASUBRA Sindical, em Brasília;

– Construir frentes com todas as entidades e participar do ato conjuntamente;

– Abaixo-assinado contra os cortes de 30% no orçamentário para Universidades e Institutos Federais;

– Ampla divulgação das ações locais e nacionais;

– Plenária nos estados para orientação das atividades;

– Carta unificada da Educação para a sociedade;

– Processo permanente de mobilização;

– Definir agenda após dia 15 de maio.

O objetivo é denunciar os inúmeros retrocessos, como o contingenciamento de recursos para as universidades públicas, a desqualificação da atividade docente, as tentativas de cerceamento da liberdade de expressão, o fim dos concursos públicos, os ataques à autonomia universitária, o congelamento de salários, a militarização das escolas, o Ensino Domiciliar, o projeto Escola sem Partido, a privatização e a precarização da educação com o aprofundamento das políticas de mercantilização, a tentativa de eliminar as eleições democráticas para dirigentes, entre outros fatores, além da destruição da Previdência Social prevista pela PEC 6/19.

A FASUBRA orienta as entidades de base a somarem a esta luta, buscando intensificar o calendário nacional de ações, com atos nos locais de trabalho e estudo e rumo à construção da Greve Geral para derrotar as ofensivas do atual governo.

Live

Após a reunião, as entidades realizaram uma live para informar às categorias as medidas, além de chamar para o dia 15 de maio.

Fonte: FASUBRA