Impactos do coronavírus nas universidades federais

Diante da expansão da pandemia do novo coronavírus no Brasil, as universidades federais do Estado decidiram suspender, por tempo indeterminado, as atividades acadêmicas e administrativas, a fim de priorizar a saúde e a segurança da comunidade universitária.

Na UFBA, UFRB, UFOB, UNILAB e UFSB, os servidores do grupo de risco e de áreas não essenciais foram liberados para teletrabalho e apenas os Técnico-Administrativos que desempenham atividades essenciais ou que estejam diretamente relacionadas ao enfrentamento da pandemia estão indo aos locais de trabalho, quando necessário e tomando as devidas precauções para evitar o contágio pela COVID-19.

Desde o anúncio das portarias por parte das instituições, a ASSUFBA acompanha a situação dos servidores, sobretudo, dos hospitais universitários. O Sindicato tem participado de reuniões, presenciais e através de videoconferência, para cobrar o cumprimento das ações preventivas, no intuito de assegurar a saúde e segurança dos trabalhadores.

Mais do que nunca, os trabalhadores e trabalhadoras dos serviços públicos de saúde necessitam do cuidado e proteção. A ASSUFBA ressalta que sem o SUS, as pesquisas e assistências realizadas nas universidades, institutos públicos federais de pesquisa e hospitais universitários, a população estaria desassistida na proteção e combate à COVID-19.

Embora, em Salvador, os HUs, como o COM-Hupes (Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos) e a Maternidade Climério de Oliveira, não estejam entre os Hospitais de Referência para tratamento da COVID-19 no Estado, podem surgir casos entre os pacientes que dão entrada no COM HUPES e na MCO para os tratamentos e atendimentos. Assim, o sindicato tem acompanhado de perto, cotidianamente a elaboração das medidas de segurança e proteção dos trabalhadores nessas unidades, inclusive a situação de disponibilização dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual) adequados para cada situação de risco. Proteger a vida dos  trabalhadores é primordial.

Linha de frente na pesquisa

Alvo de perseguição pelo governo Bolsonaro, a pesquisa e as universidades públicas brasileiras têm esforço destacado na luta contra a pandemia. As instituições colocam todo o conhecimento produzido e os recursos disponíveis para tentar conter o avanço do coronavírus.

Estudos para novos testes diagnósticos e fármacos, montagem de protótipos de respiradores e desenvolvimento de peças de reposição, além da produção de EPIs, álcool em gel e outros desinfectantes são alguns dos trabalhos que movimentam instituições.