Lula cria Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual. Cerca de oito milhões de pessoas serão beneficiadas

De acordo com estudo feito em 2021, pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), quatro milhões de meninas não têm acesso a itens mínimos de cuidados menstruais nas escolas. Outras 713 mil vivem em lares sem banheiro ou chuveiro no Brasil.

Para mudar esta realidade, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva criou o Programa de Proteção e Promoção da Dignidade Menstrual, a fim de enfrentar a situação que, durante a gestão de Jair Bolsonaro, foi inviabilizada. A medida conta com investimento de R$ 418 milhões por ano e cerca de oito milhões de pessoas serão beneficiadas com a distribuição gratuita de absorventes, de acordo com o Ministério da Saúde. 

Dia Internacional da Dignidade Menstrual

A Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher da Câmara dos Deputados realizou audiência pública para serem apresentadas propostas e soluções para promover a implementação do Programa de Proteção e Promoção da Saúde e Dignidade Menstrual. 

O público alvo do programa são as pessoas mais vulneráveis, seguindo os critérios do Programa Bolsa Família, estudantes de baixa renda matriculados em escolas públicas e pessoas de vulnerabilidade social extrema ou em situação de rua. O programa alcançará mulheres cisgênero, homens trans, pessoas transmasculinas, pessoas não binárias e intersexo, além de pessoas em situação de privação de liberdade e que cumprem medidas socioeducativas, ou seja, todas que menstruam dentro desse critério.