MP de Bolsonaro irá taxar 7,5% do seguro-desemprego dos trabalhadores

A MP (Medida Provisória), que institui o Programa Emprego Verde Amarelo, do governo Bolsonaro, sob a falsa justificativa de beneficiar o mercado de trabalho, na verdade, atende os interesses dos patrões em detrimento dos trabalhadores. Entre os prejuízos, a cobrança de 7,5% de alíquota de contribuição ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) aos trabalhadores que recebem o seguro-desemprego. 

A equipe econômica de Bolsonaro afirma que o custo para reduzir os impostos das empresas que aderirem à modalidade Verde Amarelo será de R$ 10 bilhões ao longo dos cinco anos. Para compensar esse valor, o governo resolveu cobrar os 7,5% em cima do seguro-desemprego.

Isso significa que cada desempregado que recebe o auxílio de seguro-desemprego (pago durante período que varia de três a cinco meses) terá  R$ 74,85 descontado em cima do valor do salário mínimo (atuais R$ 998). Se o desempregado receber a quantia máxima de seguro-desemprego, de R$ 1.735,29, será descontado o imposto de R$ 130,15.

O programa “Emprego Verde e Amarelo” incentiva a contratação de jovens de 18 a 29 anos e, para viabilizar, o governo vai passar a cobrar contribuições previdenciárias de todas as pessoas que receberem seguro-desemprego.

Mais uma vez o trabalhador sendo saqueado por esse (des)governo, em que  só é possível optar pelo emprego ou pelos direitos trabalhistas.