Na pandemia, Bolsonaro cometeu crimes contra a humanidade

✔ Deixe de lado as paixões e analise friamente: além de Jair Bolsonaro, qual outro governante no planeta mentiu sobre vacinas, incentivou o uso e mandou comprar medicamentos ineficazes, promoveu aglomerações, desincentivou o uso de máscaras, chamou de mimimi o sofrimento das centenas de milhares de famílias, desestimulou o isolamento social, recusou a compra de imunizantes e adotou medidas que ajudaram o novo Coronavírus a se espalhar?

Pois é, a resposta para isso é: nenhum. Bolsonaro foi o único.

Mas os apoiadores do presidente insistem em atacar a CPI da Covid-19, que desempenhou um papel fundamental para a história do país: revelou, através de milhares de documentos e inúmeros depoimentos, que houve uma estratégia do governo colaborar com o avanço da pandemia, em vez de contê-la.

E não adianta tentar transferir a culpa para governadores.

Afinal, alguém poderia citar um exemplo de ação efetiva do presidente contra a pandemia que não tenha sido forçada por pressão política ou da sociedade?

Os resultados dizem por si: mesmo tendo um dos mais amplos sistemas de atendimento universal à saúde, o SUS, o Brasil contabiliza mais de 600 mil mortes.

Em contrapartida, a Nova Zelândia, um país que fez absolutamente tudo diferente de Bolsonaro, contabilizou 28 mortes até o final de outubro de 2021. Em termos proporcionais, o Brasil teve 2.900 mortes para cada 1 milhão de habitantes, enquanto a Nova Zelândia teve menos de 7 mortes para cada 1 milhão de habitantes.

Após seis meses de investigação e dezenas de testemunhos ouvidos, a CPI da Covid-19 no Senado produziu seu relatório final.

📄 Com mais de mil páginas, a comissão indiciou o presidente Jair Bolsonaro e mais 78 pessoas (incluindo os três filhos de Bolsonaro) e duas empresas como responsáveis por diversos crimes cometidos em meio a uma “estratégia macabra”, como diz o documento.

💉 No caso de Bolsonaro, são nove delitos graves listados, como o crime contra a humanidade, uma tipificação sem prescrição e que pode ser julgada internacionalmente, por conta do atraso proposital na compra de vacinas e pela negligência intencional em relação aos indígenas.

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