Negacionismo bolsonarista tenta criminalizar pesquisas eleitorais

O negacionismo bolsonarista tem tomado força nos últimos dias após as eleições que ocorreram no domingo (02/10). Por conta do resultado das eleições presidenciais apresentarem uma porcentagem diferente do divulgado pelas pesquisas de intensão de voto, o líder do governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP), declarou que quer limitar e até criminalizar pesquisas eleitorais que apresentarem resultados diferentes das urnas.

Importante ressaltar que todas as pesquisas trabalham com margens de erro, que variam de dois a três pontos, a depender da metodologia aplicada pelo instituto. No geral, as pesquisas muito mais acertaram do que erraram em relação às votações do primeiro turno das eleições.

De acordo com o mestre e doutor em Ciências Sociais Rudá Ricci, presidente do Instituto Cultiva, “o erro maior das pesquisas sobre intenções de voto para a presidência está circunscrito à votação de Bolsonaro. Lula, Tebet e Ciro estiveram dentro da margem de erro que quase ninguém no Brasil respeita”, afirma.

O negacionismo aplicado pelo governo Bolsonaro é equivocado em relação às comprovações. O negacionismo bolsonarista tirou dos brasileiros o direito a vacina da Covid-19, sucateou a ciência, a saúde e a educação.