Nordeste teve o segundo maior número de ZSC do país em 2019; Bahia registrou 83 casos

De acordo com o boletim epidemiológico divulgado pelo Ministério da Saúde, a Bahia registrou 83 casos referentes à Síndrome Congênita, em 2019. A síndrome está associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ). Em todo o país, os registros chegaram a 1.462. As regiões com maiores apontamentos do caso foram o Nordeste e o Sudeste, com 527 e 574, respectivamente.

A SCZ é o agregado de sinais e sintomas contidos em crianças nascidas de mães infectadas pelo Zika durante a gestação. Alterações como microcefalia, atraso de desenvolvimento neuropsicomotor, deformidades articulares e de membros, são exemplos de reações possíveis de se ocorrerem.

O levantamento apresenta que, os casos computados na Bahia representam 5,7% do total de todo o Brasil durante o ano passado. Dentre todas as notificações, sete foram confirmadas SCZ e outras seis tidas como prováveis, além de 66 denúncias ainda em investigação. Dois casos não tiveram resposta e outros dois foram descartados.

No Brasil, seguem em investigação 821 suspeitas, enquanto em 2019 foram confirmadas 72.

Entre 2015 e 2019, o estado baiano esteve presente entre os cinco estados com maiores registros dos casos. Com 14,9%, o estado foi o segundo com mais denúncias, atrás de Pernambuco (16,2%). Logo em seguida aparece São Paulo, com 10,3%, depois Rio de Janeiro (6,6%) e Paraíba (6,6%). A concentração de casos foi maior no Nordeste (56,9%). As regiões Sudeste e Centro-Oeste aparecem com 26,1% e 7,7%, respectivamente.