O grito das ruas em defesa da democracia e contra o nazifascismo

Em defesa da democracia, gravemente atacada pelo governo Bolsonaro, e pelo fim das desigualdades sociais, a ASSUFBA, a categoria, os movimentos populares, sociais, religiosos, sindicais, e estudantil, além da sociedade civil se uniram ao 28º Grito dos Excluídos e Excluídas, neste 7 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

O tema de 2022 é “Brasil, 200 anos de (in)dependência pra quem?”. No ato no Centro da cidade, a ASSUFBA levantou justamente este questionamento, com a intenção de que se possa fazer a reflexão sobre a trajetória do Brasil e da população, sobretudo a mais pobre, que ficou à margem do centro da maioria das políticas públicas dos governos ao longo desses anos.

Mas, os rumos podem mudar. Este ano é decisivo. O povo brasileiro vai escolher qual o caminho o país deve traçar. O Sindicato reforça a necessidade de construção de um projeto popular para o Brasil, que esteja focado no atendimento das demandas da população mais vulnerável e acabe com a fome.

O Coordenador de Comunicação da ASSUFBA, Antônio Bomfim, ressaltou que o país está vivendo o momento mais sombrio da história do Brasil com o presidente Bolsonaro. “Hoje nós estamos celebrando os 200 anos da independência, mas é uma grande farsa, uma grande mentira. Pois as elites dominantes e os corruptos do país se apropriaram do Estado contra os interesses da nação”.

Hoje o Brasil amarga índices preocupantes. Mais de 33 milhões de brasileiros(as) passam fome, outros(as) 125 milhões não conseguem fazer três refeições por dia, sem falar nos(as) quase 10 milhões de desempregados(as).

Os números refletem o descaso do governo Bolsonaro com a população. O presidente retira direitos da saúde e educação e ainda tenta desmontar o serviço público. Por isso, a defesa da inclusão, dos direitos e de políticas públicas que garantam dignidade ao povo estive entre as bandeiras levantas no Grito dos Excluídos e Excluídas neste ano.

Adelmária Ione, Coordenadora de Formação Sindical da ASSFUBA, disse que o Sindicato falou sobre algumas reivindicações neste Dia do Excluídos e Excluídas. “Estamos aqui pela educação, salário digno para os(as) trabalhadores(as) da educação, da saúde, serviço público gratuito e de qualidade, democracia, além de um Estado de bem estar social para o nosso povo. Essas são bandeiras que fazem parte da gêneses da ASSUFBA”. A luta dos trabalhadores não tem fim.