O grito das ruas em defesa da educação e contra o Future-se

Nem mesmo a chuva que caiu no início da manhã desta quinta-feira (03/10) foi capaz de desanimar os Técnico-Administrativos em Educação e a Coordenação da ASSUFBA, que tomaram, mais uma vez, as ruas do Centro de Salvador em protesto contra o Future-se, em defesa das universidades federais e do serviço público e da recomposição do orçamento das IFES na integralidade.

A atividade integra a programação da Greve Geral da Educação de 48 horas, que reúne professores, estudantes e trabalhadores terceirizados. Embora a movimentação tenha sido encabeçada pelos setores que compõem a comunidade UFBA, a passeata contou com a adesão de trabalhadores de outras categorias e da população. Mas, é preciso mais.

A luta em defesa da educação tem de ser de todos, de cada cidadão comprometido com o desenvolvimento do país. “Nós vamos resistir. A ASSUFBA e a FASUBRA estão em luta. O governo não vai destruir o patrimônio do povo”, disse a Coordenadora do Sindicato, Lucimara da Cruz, se referindo ao projeto de desmonte da educação em curso no país.

O Coordenador Geral da ASSUFBA, Renato Jorge, lembrou que o corte bilionário feito pelo MEC (Ministério da Educação) agravou a situação das universidades, que têm tido dificuldades para manter serviços básicos, como pagamento de água e luz.

Renato Jorge alertou ainda que o governo Bolsonaro abriu guerra contra a educação, a ciência e a saúde. Sem contar que tenta a todo custo cercear a liberdade nas universidades e ataca a autonomia universitária. O momento é complexo e difícil, mas só há um caminho: a resistência.