Plenária Unificada da comunidade UFBA reafirma posicionamento contrário ao Future-se
Na manhã desta quinta-feira (26/09), foi realizada Plenária que deu início ao Dia de Paralisação em Defesa a Universidade Pública e Gratuita. Antes, servidores, professores, estudantes, trabalhadores da vigilância e limpeza e participantes de movimentos sindicais participaram de um café da manhã coletivo, com intuito de convergência entre as forças de cada setor. A ASSUFBA Sindicato esteve presente e defendeu a autonomia das universidades federais de todo o país e recolocou o seu posicionamento contrário ao programa Future-se do governo entreguista e privatista de Jair Bolsonaro (PSL).
Foi apresentado um retrospecto de mobilizações e greves realizadas durante todo o ano, desde maio, contra as atitudes e medidas adotadas pelo governo Bolsonaro. No primeiro ano de governo, Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, vêm realizando diversos cortes nos recursos destinados à educação de todo país. De janeiro até agosto, foram contabilizados cortes e contingenciamentos no setor que ultrapassam R$ 6 bilhões. Ressaltado pelos líderes sindicais presentes na Plenária, a mobilização também convidou a todos para Greve Geral da Educação marcada para os dias 2 e 3 de outubro.
Os representantes dos movimentos sindicais presentes, entre outros, como APUB Sindicato, Sindilimp-BA, Sindivigilantes-BA, além do DCE (Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal da Bahia) salientaram que, além dos cortes sendo anunciados desde o início do ano, não houve mudanças positivas em relação ao setor financeiro das universidades. As decisões tomadas por Bolsonaro fizeram o oposto, puseram em ameaça o funcionalismo público das universidades, além de atingir diretamente diversos setores, como terceirizados, professores, técnico-administrativos em educação e outros.
Pela tarde, está marcado um almoço realizado por toda comunidade UFBA, na Praça das Artes em Ondina, às 12h30. Logo em seguida, às 14h30, ainda na Praça das Artes, ocorrerá um ato político-cultural para finalizar os atos de mobilização.
