Portões de acesso a UFRB são fechados por servidores em greve

Os servidores técnico-administrativos em greve fecharam os portões de acesso à Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB), em Cruz das Almas, na última sexta (10), pela manhã. O movimento fez parte de um conjunto de ações nacionais dos servidores em Educação. Orientados pelo Comando Nacional de Greve, eles realizaram também uma vigília no prédio da Reitoria, enquanto, em Brasília, a categoria estava à espera de reunião com o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, onde apresentariam contraproposta dos servidores em Educação ao Governo.

“ Houve uma sinalização inicial de aumento de 15,8% , dividido em três parcelas durante três anos, até 2015 que foi apresentado pelo governo no ultimo dia 06 de agosto. Queremos agora sugerir a nossa contraproposta”, destacou a coordenadora geral da ASSUFBA Sindicato, Aída Maia. Ela explicou ainda que o ato realizado no Campus de Cruz das Almas foi deliberado na última Assembleia Geral realizada no dia 08 de Agosto.

Os servidores técnico-administrativos da UFRB reivindicam além do aumento salarial, melhores condições de trabalho na universidade e a valorização da Educação pública e gratuita, através de abertura de concurso público para redução dos contratos temporários/terceirização de serviços. “Consideramos que os servidores técnico-administrativos são atores fundamentais no processo de emancipação da sociedade brasileira, já que contribuem significativamente para a qualidade da Educação Superior”, enfatizou a coordenadora da ASSUFBA.

Durante o ato, o servidor docente, André Dias de Azevedo Neto, não aceitando a ação dos servidores técnicos em fechar os acessos ao prédio, utilizou de violência para arrombar um dos portões de acesso ao campus da UFRB, quebrando o cadeado, rasgando a faixa do Comando de Greve, e pronunciando palavras ofensivas contra os servidores. O Comando Local de Greve repudiou o ato de desrespeito com a mobilização dos trabalhadores em educação e principalmente com o bem público. “Enquanto servidores, devemos preservar e não depredar nosso local de trabalho. Esse é um movimento legitimo em defesa de melhores condições de salário e trabalho”, afirmou Aída Maia.

11/08/2012
Ascom ASSUFBA Sindicato