Reforma administrativa: servidores e população correm riscos

A nova aposta de Bolsonaro e sua cúpula, a reforma administrativa, nada mais é do que o desmonte do Estado brasileiro, com risco inclusive a todos os serviços públicos prestados à população.

Um exemplo da tentativa de minar o funcionalismo público é o que acontece hoje com o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Uma política deliberada de desmonte como forma de colocar a população contra o serviço público em vez de cobrar a responsabilidade do Estado em criar condições para que o mesmo funcione.

Os argumentos falaciosos utilizados pelo governo de que a reforma traria mais modernidade ao sistema e que o funcionalismo é privilegiado, é utilizado na tentativa de convencer a sociedade de que é verdade.

Não existe um inchaço da máquina pública. Em 1988, época em que foi atualizada a Constituição brasileira, o Brasil possuía 710 mil servidores públicos federais do Executivo, em atividade. Após 32 anos da Constituição, o número caiu para 610 mil. Em contrapartida, a população aumentou de 164 milhões de pessoas para 210 milhões. 

Outra mentira contada pelo governo é quando cita que as mudanças irão atingir apenas novos servidores, mas, quem já está na ativa também correm sérios riscos, a começar pela privatização de empresas públicas que estão sendo vendidas pela corja econômica de Bolsonaro.

Com informações da Rede Brasil Atual