Resistência permanente. Categoria vai às ruas e faz grandioso protesto contra medidas de Temer
Fora Temer, Diretas Já, Não à reforma da Previdência, Não à reforma Trabalhista, contra a terceirização. Estas foram as principais palavras de ordem que ecoaram nas ruas da Bahia, nesta sexta-feira (31/01), Dia Nacional de Lutas com Paralisação. Os técnico-administrativos em Educação das Universidades Federais do Estado fizeram bonito.
Em Salvador, a categoria se reuniu no Campo da Pólvora, de onde saiu uma grandiosa e vitoriosa caminhada em direção ao Forte do Barbalho. Gente de todas as idades, crenças, profissões e gêneros se uniram para protestar contra as medidas do governo Temer, que tem colocado em prática no país um projeto neoliberal que só beneficia as elites, financiadoras do golpe. Nem mesmo a chuva que caiu no meio do percurso foi capaz de desanimar os manifestantes.
O coordenador de Assuntos Jurídicos e membro da Fasubra, Paulo Vaz, reafirmou aos trabalhadores que a Federação está atenta ao que está em curso no Brasil e que “temos um grande dever que é o de contagiar os amigos e familiares a se juntarem à luta. Afinal, as propostas do governo atingem todo o conjunto da sociedade”. Vaz aproveitou para conclamar o povo a participar da greve geral, que acontece no dia 28 de abril em todo o país. “Vamos colocar a maior multidão que já se viu nas ruas”.
Presente na atividade, a deputada federal e técnica-administrativa licenciada, Alice Portugal, alertou a população sobre o jogo sujo feito por Temer, como o desengavetamento do projeto que libera a terceirização, parado há 18 anos, que foi aprovado na última semana.
A parlamentar também chamou atenção para a reforma da Previdência, que estabelece idade mínima de 65 anos para aposentadoria de homens e mulheres. “O presidente ilegítimo desconhece a dupla jornada das mulheres”, exclamou.
Alice ainda completou. “Sabemos que o serviço público também vai sofrer os rigores da terceirização, da precarização, da aposentadoria aniquilada. O governo usurpador e golpista fez uma ruptura no Estado Democrático de Direito. Por isso, temos de estar de pé para fazer a greve geral no dia 28”.
A categoria dos técnico-administrativos tem consciência política e sabe da capacidade de mobilização que possui. Não se furtou da luta. Coordenadores da Assufba e trabalhadores das Universidades Federais de diversos cantos da Bahia foram às ruas mostrar que a resistência continua.
Confira a fala do coordenador de Assuntos Jurídicos e membro da Fasubra, Paulo Vaz: