Segundo o IBGE, 3,150 milhões de pessoas estão em busca de emprego há dois anos ou mais

Dados apresentados pelo IBGE mostram ineficiência nas práticas de incentivo ao emprego do governo Jair Bolsonaro. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua detalha que 3,150 milhões de pessoas estavam em busca de emprego há dois anos ou mais. A taxa de desemprego no trimestre finalizado em setembro se manteve em 11,8%. A pesquisa foi divulgada nesta terça-feira (19/11).

O país vive em alto índice de pessoas trabalhando por conta própria, contando com mais de 24 milhões. A média nacional aponta 26% da população, enquanto em alguns estados esse percentual é superior a 30%. Amapá (36,7%), Pará (35,7%) e Amazonas (33,3) são os estados com maiores registros. Em 12 meses, o Brasil teve uma pequena crescente no número de ocupados, somando 1,468 milhão. Porém, deste número, 1,015 milhão estão por conta própria.

Entre os desempregados, o número estimado é de 12,515 milhões de pessoas. A taxa de desemprego é igual ao mesmo período do ano passado. Empregados com carteira assinada são minorias em comparação aos trabalhadores informais, 384 mil e 166 mil, respectivamente.

Os estados com maiores números coletados pelo IBGE são do Nordeste, estados que resistem aos afrontes do governo Bolsonaro. A Bahia lidera com 16,8%, em seguida Amapá e Pernambuco (16,7% e 15,8%, respectivamente). As pessoas que desistiram de buscar por emprego, chamadas de desalentados, somam 4,7 milhões e mais uma vez a Bahia lidera, com 781 mil.