Sem verbas, 17 instituições federais de ensino superior devem interromper as atividades em 2022 por falta de recursos básicos. UFBA está na lista

O plano do presidente de destruição das universidades públicas segue em vigor. Aproximadamente 17 instituições federais de ensino superior podem interromper as atividades para o ano de 2022. É o que aponta levantamento feito pelo jornal O Globo. O motivo: a falta de investimentos e recursos na educação e na ciência,  por parte do governo de Jair Bolsonaro, chegou ao limite. As universidades estão sem condições de arcar com o básico, como contas de água e luz. 

As universidades federais tradicionais, como as do Rio de Janeiro (UFRJ), da Bahia (UFBA), do Pará (UFPA) e de Juiz de Fora (UFJF), estão seriamente ameaçadas.

Apenas em 2022, as instituições sofreram cortes que ultrapassam os R$ 400 milhões. Este dinheiro, que era aplicado no funcionamento básico, como as contas de água, luz, limpeza, segurança e manutenção predial, além de bolsas, auxílio estudantil, equipamentos e insumos.

Os efeitos deste descaso com a educação podem perdurar por anos, até que o setor se recupere. Com os cortes de Bolsonaro, a maioria dessas universidades pode sofrer, a partir de 2023, com dívidas milionárias. “A Universidade Federal do Rio Grande fechará o ano com um débito de R$ 9,6 milhões. A dívida da Ufal deve chegar a R$ 20 milhões”, aponta levantamento do O Globo.

Para que este desmonte pare imediatamente, o presidente Jair Bolsonaro e todas as peças no seu governo, devem sair do poder. Pela reconstrução da universidade pública no Brasil. Fora Bolsonaro!