Faculdade de Medicina da UFBA inaugura consultórios com apoio do IPHAN

O Centro de Integração Universidade Comunidade do Pelourinho (CIUCP) da Faculdade de Medicina da UFBA inaugurou na terça-feira (16/12), 17 novos consultórios médicos, resultado de medida condicionante estabelecida pelo IPHAN durante processo de autorização da ampliação dos silos do moinho J. Macedo S.A. Também foram inauguradas três salas de esterilização, uma para antropometria e outra para reuniões, além de dependências para a administração, o almoxarifado, e acessibilidade para pessoas portadoras de necessidades especiais.

Durante visita às novas instalações, a diretora da Faculdade de Medicina da Bahia, Lorene Pinto, além de destacar o papel social das instituições públicas, disse que uma escola que forma profissionais para saúde não pode deixar de se relacionar com o território onde está situada. “É mais um equipamento que colocamos à disposição da população no Centro Histórico, o que significa oferecer mais assistência à saúde das pessoas, aliado ao compromisso que temos com os professores, estudantes e residentes. É um espaço de assistência com qualidade e de formação de qualidade também”.

Os consultórios e instalações foram construídos no subsolo da Faculdade, no largo do Terreiro de Jesus, e serão abertos à comunidade, prioritariamente, do Centro Histórico, com atendimento em todas as áreas de saúde integral de crianças, adolescentes e adultos. A intervenção faz parte do processo de recuperação que o IPHAN realiza no Centro Histórico de Salvador.

De acordo com o superintendente do Instituto na Bahia, Carlos Amorim, “os investimentos estão atrelados à recuperação da função do centro e pretendem trazer, além de professores e estudantes, massa crítica à área central da cidade”. Ele informou que o IPHAN realiza intervenções desse tipo em vários pontos do estado da Bahia, através de medidas compensatórias, resultante dos processos de autorização e licenciamento que o instituto concede para intervenções em áreas protegidas e também resultante da supervisão que exerce sobre a arqueologia e tudo que é encontrado no subsolo nacional.

O representante do Grupo J Macedo, Luis Alberto Montenegro, ressaltou que o resultado foi o melhor possível. “É uma imensa alegria ter contribuído com esta obra importante do ponto de vista social, que une as duas pontas: a universidade e a população”, enfatizou.

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