Assufba participa de ato em defesa da universidade pública

Representantes da Assufba, da APUB e do Diretório Central de Estudantes da UFBA (DCE) participaram do ato público em defesa da educação e da universidade pública, na manhã da última segunda-feira (25/05), quando estiveram presentes integrantes dos mais diversos segmentos da sociedade. O evento, realizado pela Reitoria da universidade, foi organizado pelo reitor João Carlos Salles.
Durante a solenidade, representantes de instituições abordaram e questionaram a conjuntura que o país vive nos últimos tempos, tomando como exemplo a terceirização e seus impactos diante dos servidores e estudantes da UFBA.DSC_0931
“A UFBA não pede socorro, a UFBA luta”, assim começou o discurso do reitor João Carlos Salles, que ressaltou a importância de todos participarem do ato neste momento difícil que a instituição tem passado. “Em situações de dificuldades como essa não existem diferenças, pois a universidade é de todos.”
A vereadora de Salvador e professora licenciada, Aladilce Souza, afirmou que “a iniciativa deste ato é uma forma de enfrentarmos a crise, é uma obrigação de todos os baianos defenderem a universidade com luta e esforço para passarmos por esse grande problema que infelizmente estamos vivenciando”.
A estudante e representante do DCE, Elen da Silva, enfatizou que os alunos também precisam se mobilizar por melhorias, pois os estudantes são o ponto principal do processo de corte de verba na educação e os afetados diretamente.
Alice Portugal, deputada federal e servidora técnica-administrativa licenciada da instituição, abordou o quanto é difícil manter a escola em pleno funcionamento, devido à falta de infraestrutura e os ajustes que só prejudicam o trabalhador, mas todos precisam se unir por uma universidade que é de toda sociedade.
O coordenador geral da Assufba, Renato Jorge, destacou dois pontos importante na história da instituição: a discussão das cotas, dando oportunidade a tantos jovens ingressarem na universidade, e a expansão universitária, saindo de uma universidade metropolitana para o interior do estado.
Renato disse que “crise sempre houve e sempre haverá, trabalhamos pela construção do funcionamento da universidade e ela precisa ampliar seu funcionamento, nossa categoria passa por um momento impar de uma discussão que afeta diretamente a autonomia e a defesa da universidade pública. Hoje, existe um número alto de rotatividade na categoria em função aos baixos salários, a mesma não consegue manter seu quadro funcional, e assim temos o pior salário público”.
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O coordenador geral finalizou fazendo uma convocação a Alice Portugal e a Aladilce Souza: “Salvador é grande e necessita que a universidade ocupe regionalmente está cidade, caberia muito bem um campos da UFBA num bairro tão extenso como o de Cajazeiras, o subúrbio ferroviário mereceria uma unidade da universidade abrangendo toda cidade”.