Com gestão negacionista, Bolsonaro deixa níveis de cobertura vacinal no patamar de 1980

No governo de Jair Bolsonaro os níveis de vacinação do Brasil atingiram os patamares de 1980. Não poderia haver outro resultado, pois trata-se de uma das consquências da gestão negacionista. Com o discurso antivacina e o desmonte do Ministério da Saúde, o presidente colocou a população brasileira, principalmente as crianças, em risco.

A cobertura vacinal entrou em queda brusca depois da eleição de 2018, apesar das diversas patologias que surgiram a partir de 2016. Em maio deste ano, a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) incluiu o Brasil na lista de países com alto risco de reintrodução da poliomielite. A  cobertura atual está em 69,47% em crianças com até um ano, um dos piores níveis da série histórica e o governo ignora as pesquisas e balanços, reafirmando o negacionismo da gestão.

O descaso com a saúde tem custado vidas. Para garantir que a doença permaneça erradicada, ao menos 95% das crianças devem estar vacinadas, o que não acontece desde 2015. Estas, entre outras imunizações necessárias, estão sendo deixadas de lado pelo governo genocida.