Universidades Federais fortalecem a democracia com eleições diretas para reitores(as)

Após anos de luta, as eleições uninominais para reitores e reitoras das universidades federais estão mais próximas de se tornar uma realidade. Em 2004, o Projeto de Lei 3674/04 foi apresentado para instituir eleições diretas, mas foi adiado.
Durante o governo de Jair Bolsonaro, mais de 20 eleições foram interrompidas, minando a autonomia das instituições de ensino. No entanto, recentes avanços prometem fortalecer a democracia universitária.
Na manhã de quarta-feira (18/10), a Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou um relatório que propõe o fim da lista tríplice nas eleições de reitores das universidades federais. Agora, o texto segue para a CCJ (Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania).
Nos Institutos, a nomeação é direta, com o Presidente da República acatando o nome indicado pelo conselho superior das instituições de ensino, escolhido por meio de consulta à comunidade acadêmica.
Desta forma, a lista tríplice, ou seja, a indicação de três nomes ao presidente para que nomeie o reitor de sua preferência, deixará de acontecer, valorizando o voto da comunidade universitária na escolha do novo reitor ou reitora.