Em assembleia, servidores da UFRB debatem sobre a Reforma Administrativa e as ações para a Paralisação de 48h

Na manhã desta quinta-feira (23/10), os(as) Servidores(as) TAE da UFRB se juntaram em assembleia para discutir os impactos da Reforma Administrativa e dialogar sobre as ações relacionadas à Paralisação Nacional de 48h, convocada para os dias 29 e 30 de outubro. Durante o encontro, a categoria recebeu atualizações sobre o andamento da proposta e o cumprimento do Acordo de Greve 11/2024.
O Coordenador Geral, Renato Jorge, informou que a ASSUFBA e algumas entidades do serviço público se organizando para lançar uma campanha contra a Reforma Administrativa, com materiais como outdoors, busdoors, cartazes e outros, que abordarão os prejuízos da proposta. Ele pontuou que a maior dificuldade é esclarecer à sociedade que essa proposta não é uma reforma que combate privilégios, mas, sim, uma que acaba com direitos, principalmente, os da população.
Na visão do Coordenador Geral, Edinelvan Lima, é urgente travar e barrar, ao máximo, para que essa Proposta de Emenda, PLP e PL não tramitem este ano. Ele reforçou que a intenção da proposta é prejudicar e precarizar os direitos dos trabalhadores, além de provocar o total sucateamento dos serviços públicos, atingindo inclusive os estados e municípios, bem como sua autonomia política e financeira.
A Coordenadora da pasta de Formação Sindical, Adelmaria Ione, comentou sobre o perfil do atual Congresso Nacional, que é reacionário, de extrema direita, e tem como foco desconstituir a Constituição Federal. A Coordenadora Regional, Ana Coelho, completou dizendo que é necessário o apoio e a partipação de todos os movimentos sociais. “Precisamos nos juntar-mos para barrar, assim como fizemos com a PEC da Blindagem”, afirmou.
Cumprimento do Acordo de Greve 11/2024
Ontem (22/10) aconteceu a 12ª Reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP), que discutiu a equiparação de Auxílios e Benefícios entre os Três Poderes, além do Auxílio-nutrição para Aposentados. Edinelvan e Renato informaram que, antes mesmo do Acordo de Greve 11/2024 ser assinado, a luta sempre foi reduzir a diferença com o Poder Judiciário (isonomia), mas a proposta imposta pelo MGI na mesa não chegou nem perto dos valores praticados pelo Judiciário.
A Coordenação salientou, inclusive, que, a Reforma Administrativa em debate, ameaça o cumprimento de todos os pontos em aberto do Acordo de Greve Nº 11/2024 com sérios riscos de não serem implementados, já que o próprio PCCTAE e outras Carreiras serão alvos da sanha privatista e deixarão de existir. O serviço público corre perigo!
Paralisação de 48h
A última Assembleia Geral Virtual Unificada da ASSUFBA Sindicato (UFBA, UFRB, UFOB, UFSB e UNILAB) deliberadou sobre a Paralisação dos dias 29 e 30 de outubro, segundo Informe da Direção Nacional da FASUBRA, que indicou essas datas.
Renato destacou que é necessário que a categoria fortaleça as ações nas cidades onde há campi da UFRB, sugerindo, inclusive, a realização de Sessões Especiais nas Câmaras de Vereadores para discutir a Reforma Administrativa.
A categoria ficou de acertar, junto à Seção Sindical/UFRB, a construção de ações para o dia 29 de outubro, e a ASSUFBA enviará o material visual para auxiliar na movimentação da atividade.
Além disso, a Coordenação vai marcar uma reunião presencial no campus de Cruz das Almas para tratar especificamente dos processos jurídicos coletivos, detalhando informações de todos os processos.
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