Cesta básica acumula alta de 14,39% em 12 meses e salário mínimo não acompanha os preços

Em um novo levantamento, o Dieese revela que os preços dos alimentos da cesta básica continuam em alta no país. Durante 12 meses, o acúmulo é de 14,39%, em 14 das 16 capitais pesquisadas. O salário mínimo atual, de R$ 1.100,00, não acompanha os preços.
A capital do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, lidera a carestia. A cesta básica chegou a R$ 636,96. Em São Paulo, bateu R$ 636,40. Salvador é a penúltima no ranking, conseguindo manter uma cesta básica no valor de R$ 470,14, mesmo assim, os valores são muito acima do auxílio emergencial, pago pelo governo federal, que não ultrapassa R$ 375,00.
Para um assalariado, o valor de uma cesta básica compromete 54,84% do salário líquido para comprar os alimentos básicos a um adulto. Para cozinhar esses alimentos, o trabalhador ainda precisa desembolsar R$ 130,00, valor médio em que chegou um gás de cozinha, com a alta no mês de junho de 4,3%.