Dirigente da CTB avalia greve nas Instituições Federais de Ensino Superior

A greve nacional deflagrada pela Federação de Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra), iniciada em 17 de março nas Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), “chega a seu melancólico crepúsculo por causa da falta de unidade e da visão intransigente de setores do movimento”, relata João Paulo Ribeiro, o JP, secretário do Serviço Público da CTB.

Para ele, “a greve começou legítima, tanto que foi aprovada pela unanimidade das lideranças”. JP explica ainda que “a CTB, em sua avaliação de deflagração de greve, efetivamente apresentava uma proposta objetiva que poderia ampliar o diálogo para a manutenção da unidade da categoria na ação, para que o movimento não começasse dividido, o que poderia levá-lo à derrota”.

Defendíamos que ainda tínhamos até o mês de abril para convencer o governo da justeza dos nossos pleitos, com plena capacidade de ganhos, ainda que para 2015 e 2016, apesar de ser um momento conjuntural complicado, do ponto de vista da legislação eleitoral que proíbe a concessão de aumentos acima da inflação do período, seis meses antes das eleições”, preconiza JP.

“Mas lideranças de algumas correntes dos servidores não aceitaram a proposta de dialogar e se mostraram mais preocupados em atacar o governo e com isso usar os servidores como massa de manobra e o movimento grevista se prolongou até a sua morte súbita”, reclama JP.

Para fortalecer o movimento dos trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, JP defende que “é fundamental a união de todos para a continuidade da luta por melhorias nas condições de trabalho e salariais para os servidores públicos”.

Fonte: Portal CTB