Na pandemia, comer ficou ainda mais caro

A cesta básica brasileira teve aumento em 17 capitais no mês de setembro. Os alimentos necessários para as refeições de uma pessoa adulta por um mês registraram alta, segundo a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Em Salvador, o encarecimento destes alimentos foi registrado como o segundo maior entre as capitais. Pela ordem, Florianópolis (9,80%) lidera a lista. Em seguida aparece a capital baiana com 9,70% de aumento e Aracaju, com 7,13%.
A capital baiana registrou os maiores preços para o açúcar, com aumento de 8,19%, e para o tomate (32,12%).
O Dieese ainda estipulou quanto o salário mínimo deveria ser, baseado na cesta mais cara – Florianópolis (R$ 582,40). O departamento estima que o mínimo para adquirir os produtos deveria ter sido de R$ 4.892,75 – 4,68 maior que o mínimo vigente de R$ 1.045,00.