Proifes-Federação luta para construir um novo movimento docente no país
O 10º Encontro Nacional da Proifes-Federação (Federação de Sindicato de Professores de Instituições Federais de Ensino Superior) realizado em Goiânia, entre quinta (31/7) e segunda-feira (04/8), contou com a participação de 130 representantes sindicais do Oiapoque ao Chuí e aprovou questões fundamentais para a melhoria do ensino superior brasileiro e das condições de trabalho dos educadores.
“Foi muito importante e mostrou a força das entidades que estão com o Proifes para construir um novo movimento sindical dos docentes, além de elaborar propostas que possam promover avanços na educação no país, com condições de trabalho melhores para os educadores e para a reestruturação da carreira dos docentes e salários”, afirma Remi Castioni, diretor de Políticas Educacionais do Proifes.
De acordo com Remi, “ficou decidido a elaboração de um documento com propostas de plano de carreira para a vigência de 2016 a 2018 com objetivo de conquistar a valorização profissional”. A organização sindical do da educação na América Latina também fez parte dos debates, assim como um projeto de educação para o Brasil. Também e definiu a participação dos educadores na Conferência Nacional de Educação, em novembro, em Brasília.
Os debates giraram em torno de temas essenciais para a vida acadêmica nas universidades como a autonomia e expansão das universidades, aposentadoria e previdência dos docentes, como ter mais projetos de pesquisas de interesse do país, nos campis universitários, entre muitas outras questões.
“O Encontro ajudou também no aprofundamento das relações da Proifes com a Contee (Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) e a CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e neste mês vamos enviar um documento com propostas para a educação aos candidatos à Presidência da República para que desde já se possa viabilizar políticas públicas para o setor”, explica Remi.
Para ele, foi muito importante a criação de um grupo de trabalho sobre política científica e tecnológica para definir melhor os meandros da orientação de projetos de pesquisas. “Queremos outros programas para o fortalecimento da pesquisa para dar condições de trabalho e espaço aos jovens pesquisadores”, define. “É preciso igualar os recursos que são destinados ao Ciência Sem Fronteiras e valorizar os jovens que contam com projetos de pesquisas em todas as universidades brasileiras”, preconiza.
O Encontro debateu a questão da Previdência, já que os educadores que ingressaram na carreira a partir de 2013 não têm o direito ao vencimento integral de seus salários da ativa e se aposentarão pelo teto da Previdência. Por isso, “o Proifes-Federação está distribuindo uma cartilha com todos os direitos dos profissionais e orientando sobre as consequências da adesão ao Funpresp-Exe (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo”, acentua Remi.
Fonte: Portal CTB



