Em assembleia, técnicos da UFRB decidem por paralisação e tratam de diversas demandas

Os técnico-administrativos em Educação da UFRB participam, nesta sexta-feira (31/03), do Dia Nacional de Lutas com Paralisação contra as reformas da Previdência, Trabalhista, o projeto da Terceirização e qualquer tentativa de retirada de direitos.

A categoria participa dos atos nos locais onde há mobilização organizada como em Cruz das Almas. A atividade acontece às 9h, na praça do Coreto. Em Santo Antônio de Jesus, a manifestação é às 8h30.

Já em Feira de Santana, às 8h, está marcado o Ato Rumo à Greve Geral, no estacionamento da Prefeitura (convite da Frente Brasil Popular). Em Salvador, os trabalhadores saem em passeata, a partir das 9h, do Campo da Pólvora,

Dirigida pela coordenadora geral da assufba Aida Maia, o coordenador Jurídico Paulo Vaz e o coordenador regional Elieson Aquino, a assembleia tratou ainda também do ponto eletrônico. A pedido da plenária, o assunto foi colocado em pauta.

O coordenador regional iniciou as discussões para a consulta da direção do Centro de Ciências Agrárias, Ambientais e Biológicas da UFRB. Para ele, há informações desencontradas pela exigência do cumprimento da lei 70 e 30%. Um retrocesso para UFRB. Todas as consultas sempre foram paritárias entres as categorias que compões o tripé da Universidade: discente, docente e técnico-administrativos.

Houve ainda o repasse de que há grupos se organizando para limitar o número de chapas inscritas, contrariando o processo democrático. Sobre os Turnos Contínuos, que foram apreciados pela Comissão Acompanhamento e Avaliação Regime de Trabalho dos Técnicos Administrativos da UFRB (CARTE-UFRB), e estão pendentes da Avaliação da Reitoria para publicação e implantação, a Seção Local já demandou uma audiência com o Reitor para tratar dos encaminhamento dos processos.

Foi dito ainda à categoria os últimos passos da Comissão de Criação de Sindicato Próprio, retirada em na assembleia ocorrida em 1º de dezembro de 2015.

A comissão realizou oito reuniões (PPGCI, Auditório da Reitoria, PVA1-CCAAB, PVA1-CETEC, CFP, CCS, CETE, CAHL, CECULT e CETENS), buscando entender o que a categoria pensava da criação do sindicato próprio. Uma nova reunião deve acontecer entre os dias 3 e 7 de abril para retomar os trabalhos.

O coordenador Paulo Vaz deu os informes nacionais da direção da Fasubra e ressaltou o calendário de lutas aprovado pela Plenária Nacional Estatutária da FASUBRA. Relatou ainda sobre a cobrança do imposto sindical que desconta um dia de trabalho para as organizações de classe. Sobre o assunto, Vaz lembrou que a Assufba tem resolução congressual pela não aceitação deste mecanismo e prima pela livre associação a entidade de classe.

A coordenadora geral Aida Maia falou do oficio nº 15/2017/COLEP/CGGP/SAA-MEC – em 14 de março de 2017, emitido pela Coordenação Geral de Gestão de Pessoas do Ministério da Educação (MEC), aos dirigentes de Gestão de Pessoas das Instituições Federais de Ensino, que revoga o ofício circular que indicava a relação completa dos cargos previstos na Lei nº 11.091/2005 (PCCTAE), que dispunha a formalização de novos cargos, entre outras ações. Logo após a aprovação da terceirização irrestrita (precarização irrestrita).

 

Ponto eletrônico

Na discussão sobre o ponto eletrônico, a categoria manteve as últimas deliberações, que foram de não realizar o registro de frequência pelo módulo eletrônico e desta vez foi aprovado uma assembleia na reitoria 3 de abril, data prevista pela administração para implantação do ponto eletrônico.

Foi ressaltado o ofício no qual foi solicitado da reitoria: suspensão da implantação do ponto eletrônico, através de documento oficial, conforme indicado no site da UFRB previsto para 3 de abril de 2017; cópia dos documentos referenciados pela Administração Central na audiência pública do dia 16/03/2017 no anfiteatro da UFRB e respostas aos questionamentos realizados.A categoria mostrou unidade reafirmando a decisão de não bater o ponto.