Arrocho salarial do governo Bolsonaro é marca do desemprego e crescimento da desigualdade

O arrocho salarial e a fome são as marcas registradas da gestão Bolsonaro e do ministro da Economia, Paulo Guedes. Levantamento feito pelo G1 com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência, aponta que o salário médio de contratação no país em empregos com carteira assinada foi de R$ 1.926,54 em julho – 2,82% abaixo dos R$ 1.982,55 pagos no mesmo mês do ano passado.
Em relação a junho, no entanto, houve uma ligeira alta, de 0,8%: naquele mês, o salário médio de contratação ficou em R$ 1.911,23. Na comparação com janeiro deste ano, que teve o maior valor registrado (R$ 1.994,11) desde julho de 2021, a queda foi de 3,4%.
Julho foi o segundo mês seguido de aumento real no salário médio de contratação. Em maio, a queda acumulada no rendimento chegou a 5,6% em um ano – o valor médio de R$ 1.898 registrado foi o mais baixo desde dezembro de 2021.
O governo retira, além dos salários, os direitos dos trabalhadores em momentos difíceis, como a pandemia da Covid-19 que veio com grande impacto e mudanças na economia. Sem contar com a alta inflacionária e outros gastos não previstos que os brasileiros tiveram de enfrentar.