Em reunião com Lula, representantes dos sindicatos reinvidicam direitos para a classe trabalhadora

Nesta quarta-feira (18), o presidente Lula, o ministro do Trabalho e Emprego Luiz Marinho, e cerca de 500 sindicalistas, entre eles representantes da FASUBRA, além da representação das sete centrais sindicais se reuniram em Brasília, no Palácio do Planalto, para discutir a questão da política de valorização do salário mínimo.

No encontro foi oficialmente anunciada, pelo governo, a criação de três grupos de trabalho destinados à cuidar da questão. Dois serão responsáveis por analisar e propor novas mudanças na lei trabalhista e devem iniciar as atividades nos próximos 30 dias. O terceiro – que foi instalado imediatamente após o anúncio – irá ficar com a tarefa de estudar as regras de reajuste e reinstalação da Política de Valorização do Salário Mínimo.

Os sindicalistas ressaltaram o quanto a reforma trabalhista, aprovada durante o governo de Michel Temer, prejudica o trabalhador e dificulta as chances de melhoria salarial. O financiamento dos sindicatos também foi debatido, porém diferentemente da cobrança do imposto sindical – que foi abolida com a reforma – a prosposta é de que os trabalhadores contribuam de forma voluntária com sindicatos que estejam na linha de frente das negociações que beneficiem a categoria.

Lula declarou que o governo não voltará a cobrar o imposto sindical e que planeja buscar novos parâmetros para a estrutura sindical no país.