Servidores(as) da UFSB retiram delegado(a) para compor o Comando Nacional de Greve da FASUBRA

Cumprindo mais uma agenda da greve, os(as) servidores(as) Técnico(a)-Administrativos(as) em Educação da UFSB se reuniram nesta quinta-feira (04/04) em uma Assembleia bastante participativa para dialogar e deliberar sobre o movimento grevista, que já se aproxima a marca de um mês.

Abrindo os informes, o coordenador Geral, Edinelvan Lima, falou sobre a greve a nível nacional e local e as motivações pelas quais a categoria chegou ao movimento grevista. Ele fez um breve apanhado sobre as discussões da Mesa de Negociação Específica do PCCTAE. Ele também criticou a estratégia do governo de ter apresentado proposta de reajuste dos auxílios e depois ter condicionado o aumento à anuência das entidades representativas.

Após essa introdução, os(as) servidores(as) de cada um dos campi: Jorge Amado, Paulo Freire, Sosígenes Costa e Reitoria falaram como está o movimento paredista em seus locais de trabalho e o clima entre os(as) servidores(as) e gestores.

Na retirada de delegado(a), a coordenadora Regional, Maristela Aragão, explicou a importância da participação da categoria no Comando Nacional de Greve da FASUBRA, e porque é preciso que um representante permaneça lá por um período de tempo maior que os normalmente definidos em plenárias e congressos da Federação. Os nomes de Maristela Aragão (titular) e João Sebadelhe (suplente) foram retirados e a titular vai a Brasília na próxima semana representar a UFSB no CNG.

Os(as) servidores(as) discutiram atentamente sobre a folha de ponto, uma dúvida que está gerando insegurança entre a categoria durante a greve, já que na UFSB eles lidam com a modalidade do Programa de Gestão e Desenvolvimento (PGD), com assinatura de folha de frequência. Os relatos são de gestores que estão cobrando esses registros.

Edinelvan explicou que riscos sempre podem ocorrer, mas o nível de segurança em uma greve é muito alto, principalmente nesta, “só não poderemos deixar ser cerceado nosso direito de greve por pressão de gestores que querem impor que aquela atividade seja essencial”, explicou. “Não podemos deixar o bonde passar e terminar o mandato do governo Lula sem conseguir a Reestruturação da nossa Carreira”, disse. Na ocasião, lembrou ainda do apoio público da reitora à principal pauta da greve que é a Reestruturação e Aprimoramento da Carreira. E frisou ainda, que na primeira audiência que tiveram com a Prof. Joana Angélica, foi muito produtiva e de entendimento múltiplo, de que a valorização da categoria ajuda no processo de gestão dentro das universidades.

Livia Gozzer e alguns outros servidores sugeriram uma reunião com a PROGEPE e a comissão de PGD, que será analisada pelo CLG. Além disso, já existe um encaminhamento para solicitar uma audiência com a Reitoria, Prof. Joana Angélica e a Pró-Reitora de Gestão para Pessoas, Claudia Denise, para alinhar a questão da folha de ponto e o registro no sistema Polare.

Ademais, a Coordenação reforçou as orientações do Comando Nacional de Greve quanto aos registros de frequência, e sugeriu que cada trabalhador(a) faça um registro individualizado com anotações de onde estava e o que estava fazendo naquele horário de serviço destinado a Universidade.

Ao final, Maristela convidou os colegas para fazerem parte do Comando Local de Greve e falou sobre o espaço reservado na Reitoria, de segunda a sexta-feira, para os encontros dos grevistas e a ocupação destes durante a greve.