1° de maio contra o desmonte do serviço público, a favor da democracia e pela preservação da vida 

Neste 1° de maio, a classe trabalhadora enfrenta uma grave crise na saúde, na política e economia do país. Todas causadas ou agravadas pelo descaso do então presidente Jair Bolsonaro e sua corja de ministros sanguessugas. O pior de todos, Paulo Guedes, ameaça a vida de milhões de brasileiros em prol de estabilizar a sua tão prezada economia. 

Em meio à pandemia do novo coronavírus, os números do seguro-desemprego apontam pelo menos 5 milhões de trabalhadores formais que tiveram seus empregos afetados desde o início da crise. Um milhão dessas pessoas já foram demitidas, e os outros 4,3 milhões de trabalhadores formais tiveram o contrato suspenso ou jornadas e salários reduzidos por até três meses.

Enquanto essas famílias se vêem desamparadas pela falta de auxílio ou má funcionamento nos sistemas do governo, Bolsonaro e Guedes enviam Medidas Provisórias ao Congresso Nacional, com apenas um intuito: retirar mais direitos dos trabalhadores.

Dois governistas ultraliberais que já provaram sucessivas vezes que para eles, apenas os números importam. “E daí”, se o Brasil já tem mais de 5 mil mortos por causa da Covid-19? Enquanto o Congresso estiver funcionando e votando medidas como a da “Carteira de Trabalho Verde e Amarela” e propostas de congelamento de salário dos servidores, para essa dupla, tudo ocorre nos conformes.

São tempos sombrios e incertos para a classe trabalhadora, mas a ASSUFBA sindicato juntamente com as centrais sindicais se mantém alerta e na luta em defesa da democracia, dos direitos e pela continuidade de um serviço público e de qualidade, garantindo EPis e toda segurança necessária aos nossos técnicos-administrativos (as) que estão na linha de frente no combate a Covid-19.

Seguimos vigilantes e com pensamentos positivos de que dias melhores virão.

Nossas felicitações ao Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras! A nossa luta continua.

Se puder, fique em casa.