15 de maio: Dia do Assistente Social

Melhores condições de vida, saúde e trabalho para os grupos sociais menos favorecidos ou “à margem da sociedade”: o dia 15 de maio celebra o profissional do Serviço Social, dedicado à luta por esses direitos humanos.

Todos podem colaborar para construir um ambiente igualitário em uma sociedade, no entanto, os assistentes sociais se especializam, por meio do curso de ensino superior em Serviços Sociais, na construção de projetos e políticas sociais, sempre com o intuito de melhorar a qualidade de vida de uma comunidade.

Neste dia 15 de maio, destaca-se a dedicação cotidiana de todos os assistentes sociais que atuam como Técnico-Administrativos em Educação das Universidades Federais da Bahia, na promoção do bem-estar coletivo e na luta pela superação das desigualdades.

Origem do Dia do Assistente Social

Com a aprovação da Lei nº 3.252, de 27 de agosto de 1957, através do Decreto Federal nº 994, de 15 de Maio de 1962, nasceu o Dia do Assistente Social, profissão regulamentada e oficializada nessa data, mesmo com a revogação, em 1993, com a Lei nº 8.662, de 7 de junho de 1993,aplicando uma nova Lei de Regulamentação da Profissão.

Portanto, em homenagem à regulamentação da profissão, em 1962, o dia 15 de Maio é considerado o Dia Nacional do Assistente Social.

Neste momento crítico em que o país passa, a campanha do Dia do/a Assistente Social é também uma denúncia contra a violência do Estado e um alerta de que ocupar as ruas significa, também, resistir fisicamente.

O governo Temer prepara mais uma série de contrarreformas, como a da Previdência, que acabará com a aposentadoria no Brasil, ou a trabalhista, que precarizará ainda mais as relações de trabalho, e somente com mobilização será possível resistir a tais ataques.

Então, que este dia seja de alegria, de comemoração, mas também de reflexão sobre o significado e a importância da tão valorosa função social, exercida por todos os profissionais do Serviço Social, que acreditam, lutam e se empenham no exercício da sua profissão.

Na luta de classes, não há empate!

 

Mensagem

“A nobreza de nosso ato profissional está em acolher aquela pessoa por inteiro, em conhecer a sua história, em saber como chegou a esta situação e como é possível construir com ela formas de superação deste quadro. Se reduzirmos a nossa prática a uma questão urgente, a uma questão premente, retiramos dela toda a sua grandeza, pois os deixam de considerar, neste sujeito, a sua dignidade humana”. (Maria Lúcia Martinelli)

Texto com contribuição da servidora da UFOB, Mônica Moreira, e da coordenadora da ASSUFBA, Eliete Gonçalves